Duas palavrinhas - que não são mágicas - precisam ser lidas e
compreendidas antes da leitura.
“justiça” – minúscula e com aspas
apostar – na decisão de colegiado, da “justiça” com aspas e minúscula.
A motivação deste post partiu após feedback de um amigo (dos bons do judiciário alagoano), ao comentar o texto anterior, sobre a decisão monocrática que anulou os 6 a 1, do TRE/AL, que havia cassado o mandato do deputado estadual Marquinhos Madeira, denunciado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), por compra de votos.
“Continuo a afirmar:
só existe justiça imparcial (nem sempre, mas quase) no juiz monocrático,
juiz singular. Partiu para os tribunais, tudo muda. Colegiado político é
imprevisível. Basta lembrar das últimas decisões do STF (Supremo Tribunal Federal)”, comentou o
magistrado, via Whatsapp.
O comentário do magistrado, a quem respeito POR MERECIMENTO PROFISSIONAL, é ressonante no meio do judiciário probo. Sim! Assim como temos alguns bons quadros na política, não podemos jogar todo judiciário na mesma vala.
No diálogo, que avançou sobre política no judiciário, o magistrado foi enfático: “Enquanto
os tribunais forem formados por INDICAÇÃO política, a sacanagem vai vadiar....
perdoe a sinceridade”.
É uma pena, porque a opinião DELE está cada vez mais evidente
na opinião pública. Em tempo de velocidade na informação, publicar que a
maioria dos integrantes dos tribunais é formada por políticos ou muito próximas
deles, soa como notícia velha.
Também já é sabido que ninguém chega a ser Ministro, sem um cabo eleitoral (ninguém). O senhor Gilmar Mendes, só para citar um deles, nunca foi juiz, tem a família toda ligada a políticos, reúne-se semanalmente com eles e muda de opinião como quem troca de roupa.
Também
está evidente que o STF está de "cócoras". É refém do Congresso e interpreta a Constituição Federal de acordo com os interesses dos
chefes políticos - que
são muitos e estão espalhados por todo o país.
Salve, salve 2018... ou continuaremos nadando contra a maré
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