Principal articulador nacional
do PP, o deputado federal Arthur Lira é o grande responsável pela mudança de
rota na política de Alagoas.
A confirmação da candidatura de Fernando Collor (PTC), ao governo, é mérito único de Arthur, dando o troco ao que foi feito, também às vésperas das eleições de 2014, quando Teotonio Vilela (PSDB) deu um toco em Benedito de Lira.
Os banners de Fernando Collor tomam conta de cada metro quadrado no Iate Clube Pajuçara, onde acontecerá a convenção do PP e PSDB. E por que no mesmo local? porque desta vez Arthur Lira tinha a carta “coringa” na manga.
E o PSDB
Os tucanos precisam se reinventar em tempo
hábil. Têm três opções:
1ª – Mantêm a candidatura de Eduardo Canuto, com Rodrigo ao Senado e as entradas de JHC (PSB) e Heloísa Helena (Rede), para anunciar uma espécie de Palanque do Bem. Neste caso contam com o PROS e DEM. Sem o PSB e Rede a chapa proporcional fica inviabilizada.
2ª – Rodrigo Cunha muda para disputar o governo. O acordo do PP com os tucanos é para que tenham, logo de largada, um nome competitivo. Rodrigo, que não tem a eleição garantida e aparece em terceiro nas pesquisas internas, já recebe a pressão de Maurício Quintella. Números extraoficiais confirmam que o pleito ao Senado está indefinido, o mesmo se anuncia para o governo, com ou sem Rodrigo na disputa.
3ª – Que o PSDB marche com o PP, indicando o vice de Fernando Collor, também formando um chapão competitivo ao Governo, Senado e proporcionais.
A verdade é que no bloco de oposição ao MDB sobra nomes, mas falta um item básico e elementar que dure 45 dias de campanha: CONFIANÇA.
À ESPERAR
Os tucanos estão, neste momento, decidindo se Rodrigo Cunha entra na disputa pelo Governo.
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