Cientistas, analistas, palpiteiros, jornalistas e até os políticos
erraram na maioria dos prognósticos às eleições em Alagoas. E a tendência é que
muitos continuem errando, por motivos e motivações particulares.
Alguns dos erros
clássicos
Eles nunca afirmaram, mas parte significativa da imprensa vendeu uma
enxurrada de informações dando conta das candidaturas de Teotonio Vilela (ao Senado), Rui
Palmeira (ao Governo e Senado), Ronaldo
Lessa (ao Senado) e Rodrigo Cunha
(ao Governo).
Também houve a mudança de rota, como Marx Beltrão (do Senado à permanência da Câmara Federal) e Fernando Collor (de presidenciável a governador).
O que acontece em Alagoas é um fenômeno. Chama a atenção, neste início da corrida eleitoral, que o protagonista do pleito não seja o ex-presidente da república, nem o ex-presidente do Congresso Nacional, muito menos o governador, que correu sozinho até o prazo limite das convenções.
Protagonismo
Por mais que muitos (com e sem mandatos) não aceitem,
o protagonista neste primeiro tempo das eleições é Rodrigo Cunha. Deixando claro que protagonismo não garante
absolutamente nada e o jovem deputado não tem se ajudado (politicamente falando).
Nas eleições mais rápidas de todos os tempos o cenário acompanha a movimentação imprevisível das nuvens “políticas”. Ao que parece o 7 de outubro está mais para game over (fim de jogo) para velhos e bons nomes, do que para novos tempos – tão propagados até um dia desses.
Sem definição
Há dois dias para os blocos invadirem as ruas da capital e interior, compartilho uma oportuna frase do sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman, quando diz que vivemos o "interregno", onde o
futuro não chegou, nem o passado foi embora.
* Zygmunt Bauman faleceu em janeiro de 2017, aos 91 anos.
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