OPINIÃO E INFORMAÇÃO Facebook Twitter
Maceió/Al, 26 de abril de 2024

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
24/09/2018 às 14:26

Júlio Cezar impõe autoridade política e pede voto para adversários. “Quem manda é sua excelência, o eleitor”.

Prefeito tem gestão aprovada por mais de 70% da população Prefeito tem gestão aprovada por mais de 70% da população

Com a administração aprovada por mais de 70% da população (pesquisa Ibrape), o prefeito Júlio Cezar transformou Palmeira dos Índios no melhor “case político” destas eleições.

Sua base aliada pede voto para a reeleição de Renan Filho (governo), Benedito de Lira e Renan Calheiros (senado), Val Gaia e Ângela Garrote (estadual) e Arthur Lira, Marx Beltrão e Severino Pessoa (federal). “Aqui não tem segredo ou mágica, sou fiel aos compromissos, que sempre foram muito claros e objetivos. Conseguimos unir grupos diferentes, porque disse a cada um deles que Palmeira é mais importante que as divergências de palanque. Eu não poderia isolar Palmeira”, explica o prefeito.

Sentimento das ruas
Vem de Palmeira dos Índios as principais mobilizações eleitorais de rua. Comandadas por Júlio Cezar, os políticos apoiados pelo prefeito têm tido calorosa receptividade nas ruas. “Eu vou mobilizando. Sou de rua, da carreata, do comício, da caminhada, faço reuniões setoriais e vou mobilizando, porque agora é hora de a gente mostrar gratidão. Eu respeito os espaços de todos eles, mas eu acredito que, agora, a grande autoridade das eleições é sua excelência o eleitor. É ele que tira, ele que bota, ele que vota em quem quiser. Se na eleição tem uma autoridade eu diria que é sua excelência, o eleitor. A nós não nos resta muita coisa, a não ser pedir. E é o que estou fazendo, pedindo a quem manda, que é o povo”.

O discurso de pode ser interpretado como chavão populista, mas não é bem assim. Conta-se nos dedos – de uma única mão – prefeito em Alagoas que mobilize a população nas ruas. Ainda mais difícil manter o contingente de pessoas pedindo votos para adversários políticos, como acontece com Val Gaia e Ângela Garrote, Biu e Arthur Lira, com os Renans.

O que acontece em Palmeira não é um fenômeno, mas a decisão do chefe do executivo local de unir grupos antagônicos pelo bem de sua gente. Não pense que é tarefa fácil.

Como diz Júlio Cezar, agora é com sua excelência, o eleitor.

Comentários

Siga o AL1 nas redes sociais Facebook Twitter

(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]

© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.