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Fachada do Cemitério Vertical Metropolitano do Recife, apenas para termos uma ideia. O projeto de Alagoas é semelhante — Foto: Marcelo dos Santos

Certamente você já ouviu alguém dizer que nosso lugar, ao fim do ciclo aqui na terra, independente da riqueza que tenha adquirido, será 7 palmos abaixo do solo? Pois é, mas não será assim para todos.

A novidade que trago é a confirmação de que Alagoas terá um cemitério vertical. No Nordeste só Recife tem, desde 2001.

O cemitério metropolitano vertical será implantado na Massagueira, às margens da AL-101. O terreno já foi adquirido pelo grupo, que está cuidando dos trâmites junto ao meio ambiente.

Preço e qualidade
Duas coisas importantes devem ser analisadas, antes que a notícia gere dor de cabeça, principalmente para os moradores da região. A primeira é que o sistema vertical é 100% não poluente ao meio ambiente. A segunda é que os valores são acessíveis. Me disse a fonte que o grupo vai oferecer planos que contemplam até 10 pessoas da família.

Tecnologia e ambientalmente correto
Diferente dos cemitérios tradicionais, que contam com jazigos e túmulos no solo, as necrópoles verticais têm o formato de prédios. Os corpos não são enterrados, e sim sepultados em gavetas. Este tipo de construção tem sido vista como solução ambiental, e pretende otimizar e modificar a tradicional forma de sepultamento, que ocupa grandes espaços e traz alguns impactos à natureza.

Além das gavetas de sepultamento, os cemitérios verticais também contam com outros espaços, com ambientes climatizados, floricultura, cafeteria, espaço de convivência, salas de velório, ossário e crematório. 

O Brasil tem um dos maiores cemitérios verticais do mundo: o Memorial Necrópole Ecumênica, criado em 1983 na cidade de Santos, litoral paulista, com 14 pavimentos.

O projeto do cemitério a ser construído na Massagueira tem capacidade para 47 mil sepulturas.

 A notícia é assustadora, mas Alagoas estará dando novo passo na direção de um futuro promissor. Neste caso, com dignidade aos nossos entes.