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Maceió/Al, 27 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
17/02/2020 às 10:07

Fazer política em Alagoas não está fácil. A turma não está conseguindo nem combinar

Arapiraca, Rio Largo, Marechal Deodoro, União dos Palmares e Palmeira dos Índios. São municípios polo onde os prefeitos têm a opção da reeleição. Em nenhum deles o chefe do executivo está com ampla vantagem, mas a maioria tende a permanecer na cadeira 01.

São casos diferentes, com personagens e metodologias administrativas diferentes. De parecido só o comportamento e posicionamento da oposição, que demora para se acertar e perde tempo para agir.

Com a pior avaliação entre os gestores acima, Rogério Teófilo é o que apresenta menos possibilidade de vitória. Enfrenta grave problema de saúde, ruptura com maioria da base que o ajudou a vencer e a alta rejeição à sua administração. Ele vencer é difícil, mas um erro na estratégia do MDB, que tem Ricardo Nezinho e Luciano Barbosa na dianteira, certamente abrirá brecha para outras opções competitivas. É aí onde a caneta de Rogério pode fazer a diferença – contra o MDB.

Em Rio Largo o desregrado e desgastado Gilberto Gonçalves segue no comando, não se sabe como. Cassado pela Câmara, está no cargo por liminar, mas pode cair a qualquer momento. Do outro lado, grupos isolados fazem de conta que estão juntos. Mas só a unificação, com um nome novo e politicamente confiável, pode superar Gilberto, que não atinge 40% de intenção de votos.  

Em Marechal Deodoro o prefeito Cacau depende de uma decisão bilateral para saber o tamanho da disputa. A equação para a situação e oposição é simples. Basta que Junior Damaso e Cristiano Matheus se acertem, para o pleito ganhar o carimbo de disputa. Se não marcharem juntos é reeleição muito bem encaminhada.  

Na terra de Zumbi dos Palmares é guerra! O experiente Kil de Freitas corre solto para a terceira vitória. Em União, assim como acontece em Rio Largo e Marechal, a estratégia da oposição dirá o tamanho do pleito. Mesmo com tradição de polarização, na hora “H” os grupos se dividem, nomes desistem e abrem o caminho para a reeleição. Em União todos os prefeitos conseguiram a reeleição.

Bem avaliado pelo eleitorado, Júlio Cezar enfrenta desgaste com os políticos. A eleição em Palmeira dos Índios tem o atual prefeito como favorito, só que a reeleição está longe de ser barbada, apenas porque o prefeito não conseguiu desarmar o palanque da oposição e paga um preço alto pela inexperiência de primeiro mandato.

Em todos os casos acima - e tem sido assim na maioria dos municípios e da capital - a eleição caminha para capítulos interessantes, pelo simples fato dos grupos não estarem conseguindo nem combinar acordos “básicos”.

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