Colunistas

Segundo as definições publicadas no Dicionário do mestre Aurelio Buarque de Holanda, lá do Passo do Camaragibe...

Bandido é: Pessoa que é pouco honesta ou tem mau caráter; que vive de roubos ou outras atividades ilícitas.

Criminoso é: Pessoa que cometeu um crime; culpado de um crime; contrário às leis morais ou sociais.

Vigarista é: Burlão ou burlona que apanha dinheiro aos incautos, servindo-se do conto do vigário.

Pois bem, na política esse trio é o que movimenta o jogo. O que os diferencia é o grau da atividade ilícita.

A política vive seu pior momento. Não há, pelo menos agora, como separar o joio do trigo. Para a opinião pública se é político é bandido, criminoso e vigarista. As exceções são difíceis de encontrar. Daí, quando alguém aparece como diferente, entra em cena o vigarista, de prontidão para levantar suspeita até da vida pessoal da “vítima”. Se a pessoa é correta na política, o Vigarista logo aponta para a esposa, o pai, a mãe, o irmão, o primo... apenas para desqualificar.

Com o Whatsapp, por exemplo, grupos focados em assuntos políticos crescem todos os dias. As adesões, em sua maioria, são para acompanhar a zorra ou entrar para engrossar o coro contra A, B e C. Por outro lado, claro, defender C, D e E.

Quer conhecer um vigarista, faça parte de qualquer grupo de Whatsapp e apenas observe. Como não há o olho no olho dos antigos senadinhos, de onde partiam os primeiros sinais de fumaça, no Whatsapp tem até troca de papeis. CALMA! Explico. Sei de dois casos onde um político usa o Whatsapp do vigarista para debater nos grupos.

Em outros casos, o comum é que vigaristas - que apanham dinheiro aos incautos, servindo-se do conto do vigário – atirem pedras e sirvam de guarda-chuva. São espécies repugnantes, que circulam pelo mundo a fora graças aos feitos dessa tal tecnologia.