O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF),
enviou uma relação contendo os nomes de nove governadores para que seja
analisada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), de acordo com delações de
executivos da Odebrecht na Operação Lava Jato.
Por enquanto a delação em massa rendeu 76 inquéritos no STF. Pela Constituição Federal, o foro indicado para processar e julgar governadores é o STJ, que tem apresentado um ritmo mais lento nas apreciações.
A demora acontece porque o relator da Lava-Jato no STF,
ministro Edson Fachin, só autorizou o encaminhamento dos pedidos de abertura de
inquérito contra governadores ao STJ na última terça-feira, véspera de feriado
no Judiciário e os documentos ainda não chegaram lá. Outro detalhe é que o
relator da Lava-Jato no STJ, ministro Luiz Felipe Salomão, está participando de
um seminário em Portugal e só deve examinar o material na próxima semana.
A pedido do procurador-geral de Justiça, Rodrigo
Janot, o ministro Salomão vai apreciar e decidir se abre ou não os inquéritos
contra os governadores Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro; Geraldo Alckmin,
de São Paulo; Paulo Hartung, do Espírito Santo; Fernando Pimentel, de Minas
Gerais; Beto Richa, do Paraná; Flávio Dino, do Maranhão; Marconi Perillo, de
Goiás; Raimundo Colombo de Santa Catarina; e Marcelo
Miranda, do Tocantins.
Até agora há outros três governadores na lista
de inquéritos abertos no STF por Fachin: Renan Calheiros Filho, de Alagoas;
Tião Viana, do Acre; e Robinson Faria, do Rio Grande do Norte. Como os três são
investigados junto com parlamentares, ganharam, por tabela, o direito de serem
processados na mais alta corte do país.
Com informações de O Globo.
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