Aproxima-se, pelo menos é o que se espera,
a maior seca de dinheiro político de todos os tempos. Primeiro que,
por lei, a doação via iniciativa privada está proibida. Segundo,
porque 'todos' estão de olho no caixa 2 e, terceiro, porque político
é bicho sabido e não está acostumado a gastar do próprio bolso.
Pelo menos até a última eleição foi assim.
Com o povo cansado dos políticos que temos o voto, certamente, vai estar mais difícil de ser garantido. Aqueles 30% de percentual positivo 'de compra' sofrerá drástica redução. É o preço de não termos uma sociedade politizada ao ponto de escolher os melhores quadros, até porque, na verdade, não sabemos quem é quem neste jogo.
2018 será um bom teste para os novos tempos da política. O voto vai estar ainda mais caro e o dinheiro muito mais escasso. A pergunta da moda, nos senadinhos e no próprio circo (digo: ciclo) político é: de onde vem o dinheiro para eleger os nossos políticos?
Quem tem grana e sonha em voltar ao mundo fantástico da política, como o ex-deputado Augusto Farias, recém filiado no PMDB, começa a pré-campanha com boa dianteira. Ele tem R$.
Já para quem fala em nome de entidade, como o deputado em exercício Léo da Apae, por exemplo, é bom ficar de olhos arregalados.
Portanto, sabemos que muitos têm dinheiro ou ostentam tê-lo, mas quem tem dinheiro (próprio) para gastar em campanha? …................
Fica o alerta: De agosto ao início de outubro de 2018, Alagoas pode ter a maior seca de dinheiro político de todos os tempos.
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