Os estrategistas das principais campanhas na capital estão
seguindo a mesma metodologia para chegar ao mesmo lugar: a prefeitura de
Maceió.
Os números do Data Sensus, Ibope e Paraná Pesquisas servem para nortear o eleitorado. Há quem duvide dos números alegando interesses escusos. Foi o que aconteceu com o alagoano Data Sensus, primeiro instituto a confirmar o empate técnico entre Alfredo Gaspar e JHC, com Cícero Almeida em terceiro e Davi Davino Filho em quarto. Antes da divulgação, devidamente registrada no TRE-AL, as coligações arrotavam números – aí, sim – fictícios. Boa, Data Sensus.
Aí vieram os números do Ibope e Paraná Pesquisas, institutos com abrangência nacional etc e tal. Nada de novo, a não ser a reclamação de algumas candidaturas porque as entrevistas foram feitas por telefone.
No meio desse imbróglio uma certeza: Alfredo Gaspar, Davi Davino Filho e JHC sabem com precisão como estão as respectivas campanhas. Suas estruturas estão sendo acompanhadas diariamente com amostras do modelo Tracking Eleitoral, modal de curta periodicidade que possui o mesmo desenho metodológico de um survey tradicional, mas com uma leitura dinâmica do panorama eleitoral, com resultados atualizados diariamente ou semanalmente. Essa modalidade de levantamento é altamente recomendada como dispositivo de medição de movimentos de curto prazo. Assim é possível intervenções rápidas e redirecionamentos estratégicos por parte do núcleo duro da campanha.
Portanto, Alfredo Gaspar, Davi Davino Filho e JHC levam ainda mais vantagem para chegar ao segundo turno. Cícero Almeida não tem essa estrutura, mas conta com o recall dos feitos como prefeito reeleito e aprovação no final dos dois mandatos superior a 80%.
A matemática é simples: 11 disputam a vaga de Rui, 4 brigam pelas duas vagas no segundo turno e apenas 3 têm estruturas profissionais. Mesmo o eleitor de Maceió sendo rebelde é difícil fugir das previsões.
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