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Maceió/Al, 15 de junho de 2025

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Informações rápidas, mas checadas, sobre política, pelo jornalista Wadson Regis.
13/06/2025 às 11:17

“É só chegar e ter um papo reto”

Único parlamentar 100% modelo PT de governar e fiel ao presidente Lula, o deputado Paulão será substituído da coordenação da bancada federal. Ele não sabia desse movimento e foi pego de surpresa. “De repente eles querem que eu seja contra o governo”, disse Paulão, quando falei dos porquês da substituição. “É só chegar e ter um papo reto”.

Bem... pelo que soube da fonte (quem tem 100% de acertos quando me aciona), a narrativa para substituição será porque Paulão, em mais de dois anos como coordenador, não fez nenhuma reunião com toda a bancada. Sobre essa “tese” Paulão foi enfático. Conversei com ele, que disse: “Tem que ter transparência nas ações. Pode ser que esse meu perfil não seja adequado para este momento político”.

Dessa conversa, duas situações que devem ser observadas. A primeira, dita por Paulão, faz todo o sentido: “Saio com tranquilidade, aliás, a alternância é comum. Deveria ser com um ano e já estou há mais de dois. Agora é o seguinte: acho que vai haver disputa, porque o MDB tem um bloco e o Arthur Lira tem outro bloco. São 9 deputados e não há como haver empate”.  Paulão tem razão e levanta uma outra visão, com relação ao poder de Arthur, que tem Alfredo Gaspar, Daniel Barbosa, Fábio Costa e Marx Beltrão em seu bloco. Ou seja: são 5 (maioria) + 3 senadores. Olha aí, Arthur & Lira...

A segunda é sobre a chapa de federal da Federação PT/PV/PCdoB, que elegeu Luciano Amaral (agora no PSD) e Paulão. Perguntei ao ainda coordenador sobre seu rumo político: “Serei candidato ao Senado. Está decidido e não há nenhuma movimentação contraria do partido, nem do presidente Lula. A direita pretende eleger um senador em cada estado e nós (governo) precisamos ter bancada para garantir a governabilidade”.

Sobre os aliados em Alagoas, Paulão foi astuto: “Entendo que duas vagas ao Senado significa uma janela de oportunidade. As que estão aí têm poder politico e econômico, no meu caso eu estou fora desse contexto. Mas, na última eleição o Rodrigo Cunha não teve apoio desse bloco e venceu. Sem falar que há candidaturas que têm processo longevo (uma direta no queixo de Renan, único longevo em questão). Só não serei candidato se o partido ou o presidente Lula assim decidir”. Aí é esperar a jogada de Renan.

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