O Caso
Braskem tem um escândalo a cada metro quadrado (m2). E nem tudo tem o dedo da
mineradora (que fique bem claro).
Imagine na
mesma mesa o governador Paulo Dantas, o prefeito JHC, o senador Renan Calheiros
e o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira. Não preciso lembrar alguns dos adjetivos utilizados nos péssimos exemplos que saíam, até bem pouco tempo, em
rede nacional, envolvendo os nobres.
Sou de uma cidade (Murici) onde pessoas não suportaram as
seguidas enchentes (1914, 1941, 1988, 1989, 2000, 2010, 2022 e 2023)
e tiveram que deixar suas casas e comércios. Na Rua Floriano Peixoto (onde
temos residência), na área do antigo centro comercial, vi Dácio,
Mário-Chefe, Bibiu, João Pessoa, Demário e tantos outros pais de famílias,
alguns aposentados e com muitos anos naquele trecho, deixarem suas casas por
não suportarem a ressaca dos seguidos pós desastres. 2010 foi a gota d’água,
também, para as senhoras Marli (minha mãe), Odete, Luzia, Nira, Diva e Lourdes, que
passavam horas, a partir do pôr-do-sol, nos famosos (e saudosos)
bate-papos entre vizinhas.
Em 21 de janeiro de 2022 o caso Braskem chega a um novo acordo, que se transforma num divisor de águas, promovendo a cobiça bilionária.
Leia mais »Episódio remonta o quebra-cabeças que deu origem à Salgema ( hoje Braskem ). A instalação e duplicação da mineradora só aconteceram pela força do regime militar. Divaldo Suruagy (governador) não aguentou a pressão do presidente Ernesto Geisel.
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