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Maceió/Al, 02 de maio de 2024

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19/04/2024 às 14:06

Investir no Brasil ou exterior: diversificação como estratégia de proteção financeira

Com a crescente busca por oportunidades de investimento, muitos brasileiros se veem diante do dilema: investir no país ou buscar oportunidades no exterior? Essa é uma questão complexa que envolve diversos fatores, desde a segurança dos investimentos até as perspectivas de retorno.

Ponto importante foi a mudança recente referente a tributação de investimentos no exterior, que para muitos deixou esse tipo de investimento menos atrativo. Contudo segundo Robinson Trovó, CEO do Centro de Inteligência Financeira Rhova e Diretor de Gestão da LTA Asset Management, mesmo com as mudanças é interessante diversificar as carteiras e ter parte do dinheiro direcionado a investimentos em outros países.

Tanto no Brasil quanto no exterior, as opções de investimento são variadas, indo desde negócios próprios até o mercado imobiliário e ações. Contudo, conforme destacado por Robinson Trovó: “um ponto a ser destacado é a segurança dos investimentos internos ou no exterior, que está intimamente ligada à estabilidade econômica do país (Risco-País), o que pode apresentar volatilidade em períodos de instabilidade política ou econômica”.

Ele explica que no Brasil, por exemplo, um dos investimentos considerados mais seguros dentro do território é o empréstimo para o governo, representado pelo Tesouro Direto. A Selic, taxa básica de juros, tem sido um indicador-chave nesse cenário, embora a sua atratividade para investidores estrangeiros seja relativamente baixa devido à percepção de risco associada ao Brasil.

Nesse contexto, muitos investidores brasileiros percebem que se os investidores estrangeiros possuem questionamentos sobre investimentos no país, também é necessário que se tenha, e têm buscado diversificar suas carteiras aplicando parte de seus recursos no exterior. A diversificação internacional oferece uma camada adicional de segurança, reduzindo a exposição a riscos específicos do mercado nacional.

Conforme ressaltado por Robinson Trovó em finanças pessoais, a alocação de cerca de 20% do patrimônio em investimentos internacionais é uma estratégia prudente. Essa diversificação pode ocorrer por meio da compra de imóveis ou ações em empresas estrangeiras, cuja solidez e liquidez tendem a ser superiores às empresas brasileiras.

“Investir em empresas consolidadas no exterior, principalmente em economias mais estáveis como a dos Estados Unidos, tem se mostrado uma alternativa atrativa para os investidores que buscam minimizar riscos e aumentar o potencial de retorno”, orienta o CEO do Centro de Inteligência Financeira Rhova.

Para tanto, abrir uma conta em corretoras internacionais e explorar as opções de investimento disponíveis em outros países tem se tornado uma prática cada vez mais comum entre os brasileiros interessados em expandir seus horizontes financeiros.

Ou seja, diante das incertezas e volatilidades do mercado nacional, a diversificação internacional surge como uma estratégia inteligente para proteger e potencializar os investimentos. Ao buscar oportunidades além das fronteiras do Brasil, os investidores podem encontrar um ambiente mais favorável para o crescimento de seu patrimônio, com maior segurança e estabilidade a longo prazo. E isso mesmo com as alterações recentes na legislação.

Fonte: Assessoria 

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