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Maceió/Al, 04 de maio de 2024

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24/04/2024 às 17:55

Professores e profissionais de apoio escolar fazem curso de comunicação não-violenta na Esmal

Carolina Amancio (Ascom/Esmal) Carolina Amancio (Ascom/Esmal)

Na terça-feira (23), cerca de 80 profissionais da educação iniciaram o curso "Comunicação não-violenta: como falar o que penso respeitando o outro", promovido pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).

O objetivo da formação, que ocorre na Escola Superior da Magistratura (Esmal) até quinta-feira (25), é capacitar professores, coordenadores e todos os que compõem a comunidade escolar para utilizar técnicas de comunicação que promovam o diálogo respeitoso e a resolução pacífica de conflitos no ambiente estudantil.

A iniciativa é do Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), que há mais de 20 anos atua em parceria com escolas da rede pública estadual e do município de Maceió, aproximando estudantes e outros membros do coletivo educacional do Poder Judiciário.

Renovação de ideias


Para a merendeira da Escola Municipal Tradutor João Sampaio, Ana Patrícia da Conceição, a expectativa é de que a formação ofereça ferramentas que a auxiliem a melhorar a comunicação, especialmente com os adolescentes com quem convive na escola.

“Espero conseguir aumentar o diálogo e que eu consiga ser mais compreensiva com eles”, declarou Patrícia.

Conduzido pela professora Moacyra Rocha, servidora do TJAL, mestre em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes e instrutora em Mediação e Conciliação Judicial, nos encontros previstos para o curso serão abordados temas como empatia, expressão autêntica de sentimentos e necessidades, escuta ativa, resolução de conflitos e autorregulação emocional. 

De acordo com a facilitadora, muitas vezes as pessoas acreditam que não são violentas ao falar e ao lidar com outras pessoas, mas quando há o julgamento das ações do próximo, isso já é uma violência.

“Pretendemos aqui ensinar aos adultos da comunidade escolar que existe uma nova forma de se comunicar com os jovens, que é sem julgamento e sem críticas, sem condenações. Assim vamos conseguir que eles realmente entendam o que fizeram de certo ou de errado e, a partir desse lugar, consigam construir uma nova história”, explicou Moacyra.

Rita de Cássia Pimentel Alves, apoio pedagógico da Escola Municipal Doutor Pompeu Sarmento, mencionou que o aprendizado da formação a guiará também fora do ambiente de trabalho.

“Participei da formação em outra oportunidade e, a partir dela, mudei meu olhar para muitas coisas da vida. Foi uma experiência que me enriqueceu, na qual aprendi a lidar melhor com o outro, com os atritos dentro da escola e agora a minha expectativa é de ampliar ainda mais esse conhecimento”, destacou Rita, que já tem experiência de mais de 23 anos na educação.

Carolina Amancio - Ascom/Esmal

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