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O pé torto congênito é uma alteração nos ligamentos, músculos, tendões e ossos do pé do bebê, podendo acometer um ou os dois pés. Nataly Lopes / Ascom Sesau

Nataly Lopes 

Para trazer mais qualidade de vida a crianças portadoras do pé torto congênito, o Hospital da Criança de Alagoas, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), é referência pediátrica no tratamento de pacientes com essa condição.

O pé torto congênito é uma alteração nos ligamentos, músculos, tendões e ossos do pé do bebê, podendo acometer um ou os dois pés. O diagnóstico pode ser feito durante os exames de imagem na gravidez. No entanto, o tratamento só pode ser iniciado após as primeiras semanas de vida.

“O estado de Alagoas é um dos pioneiros a criar essa linha de cuidado do pé torto congênito. A criança nasce e sai da maternidade já com o encaminhamento para o Hospital da Criança, via Sistema de Regulação. Estamos garantindo acessibilidade e tratamento para os nossos pacientes”, reforça o ortopedista do Hospital da Criança, Rogério Barboza.

Durante o procedimento são realizadas manobras específicas nos pés com a colação de gesso. Em média, o tratamento dura entre cinco e oito semanas e o paciente precisa ir à unidade hospitalar uma vez por semana para fazer a troca dos materiais e da posição do pé. No Brasil, um a cada mil nascidos vivos apresenta esse tipo de deformidade.

Um desses casos é Isaías da Silva, de 5 anos. O pequeno está tentando o procedimento pela segunda vez. “Eu enchi os olhos de lágrima, porque toda criança tenta calçar uma sandália e quando chega o final do ano, ele sempre pergunta quando vai conseguir calçar. Estamos aqui nos esforçando não por nós, mas sim por ele”, afirma o pai de Isaías, Doriedson Vieira.

Ascom Sesau