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Maceió/Al, 19 de maio de 2024

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07/05/2024 às 16:53

Energia solar no Brasil fica 5% mais barata no 1º trimestre de 2024, aponta Solfácil

A queda foi motivada pela redução no preço do polisilício, principal matéria-prima para produção de placas solares; preço de R$ 2,76/Wp, é o menor preço médio da energia solar já registrado no país A queda foi motivada pela redução no preço do polisilício, principal matéria-prima para produção de placas solares; preço de R$ 2,76/Wp, é o menor preço médio da energia solar já registrado no país

O preço da energia solar no Brasil caiu 5% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o quarto trimestre de 2023. O novo valor médio é de R$ 2,76/Wp, o menor preço já registrado desde o início do indicador Radar, estudo que acompanha a evolução dos preços da energia solar no país da Solfácil, maior ecossistema de soluções solares da América Latina.

A queda na energia solar foi motivada pela diminuição do preço do polisilício, principal matéria-prima na produção de painéis solares. Embora o preço do material não tenha diminuído significativamente no primeiro trimestre, os impactos das quedas significativas de 2023 ainda se fazem perceber nos preços dos projetos.

Todas as regiões do Brasil registraram queda no preço da energia solar

A redução do preço médio da energia solar foi observada em todas as regiões do país. O Centro-Oeste se destacou como a região com o menor preço médio, apresentando R$ 2,67/Wp, o que representa uma queda de 3,61%. O Sudeste é a segunda região mais econômica do país para a instalação de energia solar, com uma redução de 4,86% no preço médio, que agora é de R$ 2,74/Wp, empatado com o Nordeste, que também apresenta um custo médio de R$ 2,74/Wp e teve uma queda de 6,16% no período.

Veja, abaixo, o preço da energia solar no Brasil em cada estado no primeiro trimestre do ano:

A Região Sul tem a média de R$ 2,82/Wp, com uma redução de 5,69%. A região oferece condições geográficas vantajosas para investimentos em energia solar. A região Norte, por outro lado, é a que apresenta o preço médio mais elevado, atingindo R$ 2,93/Wp com uma queda de 3,93%.

"Estamos presenciando um momento histórico para a energia solar no Brasil. O preço da energia solar no Brasil nunca esteve tão viável. A cada trimestre, temos observado quedas frequentes. O país já se destaca como uma das principais potências globais na implementação de projetos de energia solar, e com a contínua redução de custos, a tendência é que mais pessoas optem por investir nessa fonte de energia sustentável”, diz Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil.

Variação de preços da energia solar por estados

O estudo da Solfácil também revelou os estados com menores custos para ter energia solar. Amapá e Rondônia continuam sendo os estados com os menores custos para instalação de energia solar residencial, seguidos por Santa Catarina, Amazonas e Paraná. Já o Acre é o único estado que não apresentou queda nos preços no período analisado. As maiores reduções no trimestre foram observadas no Distrito Federal. É importante ressaltar que, para projetos menores de até 4 kWp, a diferença de preço entre as regiões pode ser maior, chegando a R$ 0,49 por Wp acima da média nacional.

Marcas de inversores mais utilizadas

A Solfácil também analisou a escolha de marcas de inversores em diferentes regiões do Brasil. A Growatt segue como a principal marca de inversor do Brasil, de acordo com dados do 1º trimestre de 2024 do estudo, mas perde influência para Deye. Por outro lado, a Goodwe ganha espaço em projetos menores, enquanto Solplanet cresce em usinas maiores.

Sobre a Solfácil

A Solfácil é o maior ecossistema em soluções solares da América Latina, que conecta parceiros integradores às pessoas que desejam gerar energia por meio de uma fonte limpa, renovável e possível para todos os bolsos. A empresa foi fundada em 2018 e oferece financiamento, distribuição de equipamentos solares, sistema de monitoramento de energia solar, seguros, e programa de benefícios para integradores que desejam maximizar seus lucros. A empresa é investida pelos maiores fundos como QED Investors, SoftBank Group, Valor, IFC, entre outros, que já aportaram mais de 800 milhões de reais ao longo de três rodadas de capital. A Solfácil tem operação nacional e ao longo do seu período de atuação, já evitou a emissão de mais de 88,6 mil toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente à quantidade que mais de 354 mil árvores fariam ao longo de 20 anos.

Fonte: Assessoria 

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