Wadson Regis
Fim de ciclo do CSA, no Centro de Treinamento Gustavo Paiva, no bairro do Mutange. Por conta do avanço da lagoa Mundaú sobre o bairro e os alertas de afundamento causado pela extração do sal-gema, apontado no relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a diretoria azulina já acertou todos os detalhes com a Braskem e o empresário João Feijó, proprietário do Corinthians Alagoano.
O presidente Rafael Tenório confirmou contrato de dois anos, com opção de compra de toda estrutura após o termino. Com relação ao aluguel será pago integralmente pela Braskem. "O último jogo do Brasileiro será no dia 8 de dezembro. Após isso, a atividade do futebol será encerrada no Mutange e o setor administrativo vai ter que sair até o final do ano. Vamos organizar toda a mudança dos equipamentos para no dia 4 de janeiro, data de início da pré-temporada, estar encaminhado para o Nelsão", confirmou o presidente azulino.
Os departamentos jurídicos da mineradora e dos clubes já se reuniram e estão finalizando as tratativas. "Recuperamos tudo no CT do Mutange. Construímos, fizemos academia, centro médico, refeitório e estávamos concluindo o vestiário com investimento de quase R$ 2 milhões. Estamos preparando um dossiê sobre a história do CSA no Mutange para entregar para a Braskem e deixar isso como histórico do CSA", comentou Tenório.
Com
a mudança, por enquanto temporária e a possibilidade de compra em definitivo,
já é possível imaginar que a tão sonhada arena do azulão seja montada na
estrutura do Estádio Nelson Peixoto Feijó.
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