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Maceió/Al, 26 de julho de 2024

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14/05/2024 às 10:16

Sebrae identifica potencial empreendedor de comunidades quilombolas

Equipe técnica constata possibilidades de negócios no segmento da agricultura familiar, do artesanato e do turismo rural Equipe técnica constata possibilidades de negócios no segmento da agricultura familiar, do artesanato e do turismo rural

Por Heitor Teles e Guilherme Lamenha

Uma equipe formada por analistas da Unidade de Competitividade Setorial (UCS) Sebrae visitou mais duas comunidades remanescentes de quilombos, no interior de Alagoas. O objetivo é identificar a produção local e fomentar as atividades econômicas na região. O intercâmbio dessa vez visitou o povoado Gameleiro, em Olho D’Água das Flores e Uruçu, no município de Traipu.

“Nossa caravana visita essas comunidades quilombolas a fim de verificar as possibilidades de produção agrícola sustentável, além de diagnosticar aspectos culturais e religiosos que podem fomentar o turismo rural, com uma temática mais educativa” destaca Pollyana Bellotti, analista do Sebrae e gestora do programa AgroNordeste.

A analista informa ainda que serão realizadas palestras e oficinas sobre empreendedorismo e beneficiamento de insumos da agricultura familiar nos povoados. As capacitações serão definidas a partir da identificação desses potenciais para a inserção socioeconômica e produtiva.

“Nós também buscamos detectar o trabalho artesanal desenvolvido nessas comunidades, aproveitando a expertise do Sebrae nesse segmento e os cases de sucesso que já temos em outros municípios com peças feitas em palha, barro, madeira, bordados e rendas”, explica a analista Marina Gatto, gestora do programa de Artesanato do Sebrae Alagoas. A analista Renata França também integrou a comitiva, com um olhar mais voltado aos potenciais turísticos.

Pollyana Bellotti também destaca a produção de alimentos tendo como base a agricultura familiar. Entre os itens já fabricados no Gameleira estão pães, bolos, geleias, doces de umbu, acerola e outras frutas regionais. Além disso, os moradores trabalham com plantações de hortaliças e macaxeira para subsistência e também para comercialização. “Além de atender as demandas da própria comunidade, as produtoras vendem cerca de mil pães por semana para o Programa Nacional de Alimentação Escolar”, afirma a analista.

No Quilombo Uruçu, em Traipu, a agricultura familiar tem como destaques o cultivo de frutas, verduras, ervas, além da fabricação de pães, bolos e doces, tudo comercializado na própria comunidade. Além da produção rural, o quilombo tem foco no artesanato, com uma associação composta por 170 membros, sendo 90% composto por mulheres. A principal técnica usada pelas artesãs é o crochê.



Fonte: Ascom

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