O Outubro Rosa é uma campanha dedicada à conscientização sobre a importância da atenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama em mulheres. Fêmeas de pets, como gatas e cachorras, também podem ser afetadas pela doença. E a detecção precoce é igualmente essencial. A veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Maceió, Semíramis Castro, detalha como os tutores podem identificar sinais de câncer de mama nos animais, fatores de risco e cuidados preventivos.
De acordo com Semíramis Castro, os principais sinais de alerta em gatas e cachorras incluem o aumento das mamas, geralmente notado pelos tutores ao acariciar a região mamária dos pets. “Pode variar em tamanho e formato, sendo essencial observar qualquer alteração visível ou palpável. O diagnóstico é feito pelo veterinário no exame clínico, verificando também a consistência, a cor da pele e a dilatação dos vasos sanguíneos, pois podem indicar um tumor”.
A predisposição genética, a idade avançada, o uso de contraceptivos e a ausência de castração aumentam o risco, sendo fundamental a castração precoce como medida preventiva. “A doença é mais comum em animais de médio a grande porte. Uma alimentação saudável e balanceada, junto com uma rotina de exercícios, como caminhadas, contribuem para a prevenção”, destaca a profissional.
Após o diagnóstico, o tratamento recomendado inclui a remoção cirúrgica da lesão e a castração, além da possibilidade de quimioterapia. “O acompanhamento com um oncologista é fundamental. O câncer de mama em animais pode ser fatal, dependendo do tipo de tumor, grau de malignidade e início do tratamento. Quanto à taxa de cura, quando detectado precocemente, pode variar de 50% a 90%”, explica Semíramis Castro.
Para garantir uma boa qualidade de vida durante o tratamento, os tutores devem seguir rigorosamente as orientações médicas. “É fundamental realizar campanhas de castração e conscientizar a população sobre os riscos do uso de contraceptivos em cadelas e gatas. Além disso, é essencial promover a castração precoce, recomendada logo após o primeiro cio, para ambas as espécies”, finaliza a professora de Medicina Veterinária da UNINASSAU Maceió.
Fonte: Uninassau Maceió
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