Cerca de 40 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Mário Broad tiveram a oportunidade de conhecer, nesta quarta-feira (19), o Centro de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça de Alagoas (CCM/TJAL). A iniciativa foi viabilizada por meio da parceria entre o Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) e o CCM.
A diretora do CCM, Irina Costa, destacou a interatividade e o uso de tecnologia como aspectos marcantes da reforma pela qual o Museu do Poder Judiciário de Alagoas passou.
“O museu, que foi reinaugurado em janeiro, conta com diversas inovações que tornam a visita ainda mais atrativa, como o uso de óculos de realidade virtual, que situam os visitantes na Praça Deodoro dos anos 1940, e a aplicação de Inteligência Artificial (IA) na recepção”, afirmou.
Para Luzia Rodrigues, integrante do PCJE, a experiência alia o caráter educativo do museu à tecnologia, proporcionando aos estudantes “um momento que ultrapassa os muros da escola”. A servidora explicou ainda que a meta do programa é levar, a cada mês, uma escola para conhecer o CCM/TJAL.
Estudantes passaram por imersão na história alagoana. Foto: Filipe Norberto (Ascom/Esmal)
O professor de Artes Manoel Marcos ressaltou como a visita ao CCM possibilita aos alunos expandirem o conhecimento adquirido em sala de aula.
“Na escola, adquirimos o conhecimento formal e teórico, mas, sem a vivência do conhecimento prático, cidadão e social, esse aprendizado muitas vezes se torna insuficiente. Por isso, essa aula de campo é tão importante para eles. Quando estudam a história de Alagoas, por exemplo, o conteúdo pode parecer abstrato, mas, ao vivenciarem a experiência, eles conseguem associar o que aprendem na escola à realidade”, explicou.
Acessibilidade e inclusão
Irina Costa ressaltou o compromisso do museu em tornar a visita uma atividade acolhedora e inclusiva.
“Nós temos totens com recursos em Libras e em Braille, telas sensíveis ao toque e, hoje, o PCJE traz, pela primeira vez, um aluno cadeirante para visitar o museu. É gratificante saber que o espaço pode oferecer suporte e atender pessoas com diferentes necessidades”, afirmou.
Pedro Lucas da Silva, aluno com deficiência física que esteve pela primeira vez em um museu, disse que a visita ficará marcada na memória para sempre.
“A experiência foi muito bonita. Vou guardar para sempre essa recordação de estar aqui com meus colegas e professores. Não quero me esquecer nunca disso”, disse o estudante.
Filipe Norberto – Ascom/Esmal
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