Daniel Borges
Em comemoração ao Dia Mundial do Choro, a cidade de Maceió será palco de uma celebração especial no dia 23 de abril, a partir das 19h, na Praça Dois Leões, no bairro histórico do Jaraguá. A "Roda de Choro na Praça", promovida pela Horizonte Produções e idealizada pelo Maestro Siqueira Lima e a Dama do Choro Alagoano, Ismair Martins, promete emocionar o público com apresentações que misturam tradição, diversidade e representatividade.
Desde outubro de 2024, a roda acontece mensalmente na Praça Lions, onde conquistou o público e se consolidou como um espaço de valorização do gênero, que foi reconhecido em 2024 como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Iphan. Agora, a proposta se expande, realizada com recurso da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), por meio do Governo Federal, através do Ministério da Cultura, operacionalizado pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult).
“A resposta do público ao levarmos a Roda de Choro para a Praça Lions, onde no passado acontecia a Roda de Choro, foi imediata e calorosa. Aos domingos, moradores da região chegam com seus coolers e filhos para aproveitar uma manhã regada a música de qualidade, arte e convivência. Crianças da comunidade e apresentações especiais, como a da pianista Selma Brito, enriquecem ainda mais o evento”, relata a produtora Weldja Miranda.
Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, o projeto carrega um simbolismo importante. “Celebrar o Dia Mundial do Choro com uma roda aberta ao público, em um espaço histórico como a Praça Dois Leões, é reafirmar nosso compromisso com a democratização da cultura e com a valorização das nossas raízes musicais. O choro é resistência, identidade e afeto coletivo”, destacou.
A programação inclui ainda uma oficina especial de choro no dia 22 de abril, às 19h, no Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa), também no bairro do Jaraguá, com nomes consagrados como Almir Medeiros, Zé Ivo, Wellington Pinheiro, Selma Brito e Ismair Martins, sob mediação da produtora Weldja Miranda.
Além de fomentar o acesso à cultura, a roda de choro também reforça a presença feminina no gênero, tradicionalmente masculino, com destaque para instrumentistas como a pianista Selma Brito e a própria Ismair Martins, que seguem abrindo caminhos para outras mulheres.
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