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Maceió/Al, 07 de maio de 2025

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05/05/2025 às 19:10

Profissões sob pressão: estudo revela quais carreiras mais impactam a saúde mental e exigem atenção das empresas

Divulgação/VIXTING Divulgação/VIXTING

A saúde mental no ambiente de trabalho tornou-se um tema urgente. Em 2024, o Brasil registrou mais de 470 mil afastamentos por transtornos como ansiedade, depressão e burnout, o maior número em uma década, segundo dados do Ministério da Previdência Social. O aumento de 68% em relação ao ano anterior empresas acendeu um alerta em, governo e especialistas, notícias do setor corporativo a recompensar políticas de saúde ocupacional e bem-estar dos trabalhadores.

Ao mesmo tempo, um levantamento global do Fórum Econômico Mundial, realizado com apoio da Fundação Dom Cabral, indica que funções operacionais e administrativas deverão enfrentar declínio nos próximos anos, exatamente as mesmas cargas que, no Brasil, lideraram os afastamentos por doenças emocionais. Secretárias, atendentes, operadoras de telemarketing e contadores figuram entre as profissões com maior risco de esgotamento, agravado pela rotina repetitiva, pressão por metas e baixa autonomia.

Segundo Michel Cabral, CEO da Vixting, HR & Health Tech com 15 anos de atuação em saúde ocupacional, é preciso entender que os riscos psicossociais não afetam apenas os setores especificamente vulneráveis, como saúde e educação."Somos fornecedores de gestores, profissionais de tecnologia e líderes de projeto que enfrentam níveis altíssimos de estresse e ansiedade. O problema é mais sistêmico do que se imaginava", afirma.

Carreiras com maior risco de burnout e depressão

Uma série de estudos internacionais, incluindo levantamentos do LinkedIn e da revista Health , confirmam essa percepção. Gerentes de projeto, médicos, professores, motoristas de aplicativos, assistentes sociais e cuidadores são algumas das funções com maior índice de burnout, causados por pressão constante, ausência de suporte emocional e acúmulo de responsabilidades.

A lista inclui ainda áreas como segurança pública, imprensa, aviação e serviços financeiros, onde o peso emocional, uma jornada intensa e a necessidade de decisões sob pressão criar um ambiente altamente propício a transtornos mentais.

Mesmo em funções administrativas consideradas “mais leves”, como apoio técnico, controladoria e atendimento ao cliente, o risco se mantém alto."Esses profissionais estão na linha de frente, mas muitas vezes sem respaldo ou reconhecimento. Isso fragiliza o vínculo com o trabalho e leva à exaustão silenciosa", diz Cabral.

Nova regulamentação exige atenção das empresas

Diante desse cenário, a atualização da NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1) pelo Ministério do Trabalho localizou um novo padrão para o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO). Pela primeira vez, a norma inclui de forma explícita os riscos psicossociais, como metas abusivas, assédio, conflitos interpessoais e sobrecarga de trabalho, como passíveis de fiscalização, exigindo planos de ação corretivos e possibilidade de multas.

Embora tenham circulado rumores sobre o possível adiamento da aplicação das novas critérios, o tema segue em discussão no Governo Federal e novas orientações devem ser divulgadas em breve. A Vixting acompanha de perto as atualizações e reforça que as empresas já podem e devem se preparar para incorporar essas mudanças, independentemente do prazo legal.

"A NR-1 cria uma virada de chave. A saúde mental agora faz parte das obrigações legais das empresas. Não é apenas uma pauta de benefícios ou ESG. É uma exigência técnica, com impacto jurídico, financeiro e social", ressalta Michel.

A Vixting, por exemplo, atua com a digitalização dos processos ocupacionais, permitindo que as empresas monitorem indicadores de risco, automatizem o acompanhamento médico e planejem ações corretivas com base em dados. A empresa também promove o uso de análises para identificar padrões de afastamento, riscos organizacionais e áreas com maior incidência de transtornos.

Saúde mental e o futuro do trabalho

A transformação digital, aliada à saúde ocupacional, será peça-chave para as empresas que desejam manter a competitividade e reduzir os impactos da crise de saúde mental. Segundo levantamento da OnFly, 63% das empresas pretendem aumentar os investimentos em benefícios corporativos em 2025, sendo que 23% planejam um aumento expressivo, um reflexo da percepção crescente de que bem-estar não é luxo, mas necessidade estratégica.

Nesse contexto, a atuação de empresas como a Vixting, com foco na admissão digital e gestão integrada da saúde ocupacional, mostra que é possível inovar, reduzir custos e, ao mesmo tempo, cuidar das pessoas.

"Estamos falando de uma questão de sustentabilidade humana nas organizações. As empresas que souberem agir agora vão sair na frente, não apenas em resultados, mas em cooperação, cultura e retenção de talentos", finaliza Michel.

Fonte: Assessoria

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