O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) apresentou, nesta terça (6), o resultado da pesquisa sobre assédio e discriminação realizada com magistrados e servidores. O material vai subsidiar o trabalho das comissões que atuam na prevenção e no enfrentamento a essas práticas no âmbito do Judiciário.
A pesquisa foi realizada de 20 de março a 9 de abril deste ano e teve ao todo 254 participantes. Os dados coletados foram tratados de forma anônima e confidencial e serão utilizados exclusivamente para fins de diagnóstico institucional e planejamento de ações preventivas e corretivas.
A pesquisa apontou que 58% dos participantes conhecem pouco sobre a resolução nº 351/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instituiu no Judiciário a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação.
Segundo o desembargador Orlando Rocha Filho, que preside comissão do TJAL, desde a criação da política nacional, o Judiciário alagoano tem se empenhado em promover um ambiente de trabalho mais digno, respeitoso e seguro. "A construção de um ambiente institucional saudável é uma tarefa coletiva e deve ser contínua", reforçou.
Orlando Rocha também destacou a necessidade de se ampliar a divulgação das normas existentes e dos canais institucionais de apoio. "Os dados não servem apenas como diagnóstico. Eles impõem a todos nós um dever ético. Assédio e discriminação não podem ser normalizados. Prevenir, acolher e responsabilizar são pilares que devem orientar permanentemente a nossa atuação".
O resultado completo da pesquisa será encaminhado aos desembargadores. O TJAL disponibiliza página na internet com cartilha informativa e canal para denúncia. Veja aqui.
Diego Silveira - Dicom TJAL
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