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Maceió/Al, 09 de maio de 2025

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07/05/2025 às 17:17

TJAL e Seris apostam em dispositivos eletrônicos para incentivar a leitura entre reeducandos

Integrantes do Judiciário e do Executivo estadual participaram da entrega dos dispositivos, nesta quarta (7). - Caio Loureiro Integrantes do Judiciário e do Executivo estadual participaram da entrega dos dispositivos, nesta quarta (7). - Caio Loureiro

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) e a Secretaria de Ressocialização (Seris) entregaram, nesta quarta (7), 154 kindles a reeducandos que cumprem pena no Núcleo Ressocializador da Capital. Os leitores eletrônicos foram viabilizados com recursos oriundos de penas pecuniárias.

"É a primeira vez que em uma unidade prisional do país os reeducandos têm acesso a esse instrumento eletrônico. A ferramenta vai possibilitar acesso a mais de mil livros", afirmou o juiz Alexandre Machado, da 16ª Vara Criminal.

A iniciativa faz parte do projeto "Livros que Libertam", que promove a remição de pena por meio da leitura. "Saímos ali de 120, 140 reeducandos há dois anos e hoje temos quatro mil reeducandos dentro do projeto, de um total de cinco mil reeducandos. E hoje temos um salto qualitativo, que é a substituição do livro físico pelo eletrônico, por meio dos kindles", afirmou o magistrado.

Para o titular da Seris, Diogo Teixeira, o projeto fortalece a ressocialização no estado. "Otimiza a leitura, dá mais educação e cultura", frisou.

Os equipamentos trazem já baixados cerca de 1.500 títulos e não possibilitam acesso à internet. Para o reeducando Benedito Cavalcante, de 64 anos, o aparelho representa um novo horizonte.

"Aqui nós temos centenas, milhares até de livros que vão estar à nossa disposição 24 horas. Isso vai ajudar bastante na nossa formação, na nossa perspectiva de vida, nos sonhos. Porque não é só você ler um livro, é você trazer o debate. Ressocializar, sem educar, não é ressocializar".

O projeto do kindle foi apresentado à 16ª Vara Criminal pelo Conselho da Comunidade.

"Hoje estão sendo trazidos leitores digitais para dentro do complexo prisional e isso só foi possível graças ao edital da 16ª Vara, graças ao apoio de todos os conselheiros e da Seris. O conselho busca essa aproximação com a comunidade, com a sociedade civil, para participar não apenas como um órgão de fiscalização, mas como um órgão de promoção da cidadania e da justiça".

O juiz Nelson Medeiros, da 16ª Vara Criminal, também acompanhou a entrega dos dispositivos.

Equipamentos já trazem cerca de 1.500 livros baixados e não permitem acesso à internet. Foto: Caio Loureiro


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