Mary Landim
O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) completa, nesta sexta-feira (16), 37 anos como autarquia estadual. Reconhecido como o órgão ambiental mais antigo do Brasil, com origem na Lei Estadual nº 3.543, de 30 de dezembro de 1975, o IMA celebra não apenas sua história, mas um ciclo contínuo de avanços em todas as suas áreas de atuação: preservação, educação ambiental, pesquisa, inovação e gestão eficiente.
De 1988 até hoje, quando se tornou oficialmente uma autarquia estadual pela Lei nº 4.986, de 16 de maio daquele ano, o IMA cresceu em estrutura, escopo e efetividade. Programas e projetos emblemáticos marcam essa trajetória — e muitos deles ganharam força nos últimos anos, refletindo o compromisso com a sustentabilidade e o uso consciente dos recursos naturais.
Sustentabilidade em números e ações
O programa Alagoas Mais Verde, lançado em 2015, já ultrapassou a marca de 1,7 milhão de mudas nativas plantadas nos 102 municípios alagoanos, promovendo reflorestamento, arborização urbana e recuperação de áreas degradadas. Já o projeto Salsa Viva, focado na preservação das restingas, alcançou 150 hectares de vegetação costeira conservados só em 2023, com destaque para o uso da salsa-da-praia como espécie nativa predominante.
No campo da conservação da biodiversidade, o número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) teve um crescimento expressivo de mais de 200% desde 2015, somando 84 unidades sob monitoramento, entre públicas e privadas, com destaque para Alagoas como o 8º estado brasileiro em número de RPPNs.
A política pública de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), executada em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, se tornou uma referência nacional, sendo reconhecida na 9ª edição da Revista Abema por promover práticas sustentáveis e valorizar comunidades locais. As ações do PSA abrangem dois subprogramas: RPPN e Agroecologia, que fomentam, respectivamente, a criação de reservas e a produção agrícola de base sustentável.
Educação ambiental e ciência botânica
Na área de pesquisa, o Herbário MAC (Maceió), acervo botânico do IMA, se consolidou como um dos maiores do Nordeste, com quase 100 mil amostras de plantas catalogadas, reconhecido por instituições nacionais e internacionais. Além disso, o projeto Herbário de Portas Abertas já recebeu mais de 730 visitantes desde 2023, entre estudantes e pesquisadores.
Um dos destaques mais recentes é o projeto Botânico Mirim, iniciado em 2024, que promove a educação ambiental para crianças de 8 a 12 anos com oficinas lúdicas e imersivas. Em sua terceira edição, envolveu 60 participantes e incentivou o conhecimento sobre os biomas alagoanos e espécies ameaçadas, com o objetivo de formar futuras gerações comprometidas com o meio ambiente.
Agilidade e inovação na prestação de serviços
O laboratório do IMA mantém 76 pontos de coleta de balneabilidade em praias e lagunas, analisando a qualidade da água com resultados atualizados semanalmente. A gestão ambiental ganhou celeridade com o sistema de licenciamento ágil e digital, permitindo respostas mais rápidas a demandas da população e do setor produtivo.
Um marco importante foi a erradicação dos lixões em Alagoas, tornando o estado o primeiro do Nordeste a atingir esse feito, fruto de um esforço conjunto de articulação entre o IMA, prefeituras e o governo estadual.
À frente da presidência do IMA desde 21 de janeiro de 2015, o engenheiro civil e mestre em Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gustavo Lopes, celebra uma década de gestão com um legado de eficiência, modernização e compromisso com a política ambiental.
“Avançamos muito com uma equipe competente e engajada. Tornamos o IMA mais moderno, próximo da população e efetivo nas suas entregas. A política ambiental de Alagoas ganhou agilidade e força. É isso que nos move: proteger o meio ambiente com responsabilidade e inovação, colocando Alagoas como referência nacional”, destacou Gustavo Lopes.
Ascom IMA
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