O avanço dos criadores de conteúdo como protagonistas da economia digital tem modificado a lógica do varejo online no Brasil. Mais do que influenciar tendências de consumo, esse grupo passou a moldar diretamente decisões operacionais, logísticas e estratégicas de empresas que atuam no ambiente digital. A figura do creator deixou de ser apenas promotora de produtos para ocupar um papel central no desenho de experiências, curadoria de portfólio e reposicionamento de marcas.
Com mais de 14 milhões de criadores ativos no país — sendo 71% da Geração Z — o Brasil já é o segundo maior mercado da creator economy no mundo. Em um cenário de múltiplas plataformas, monetizações pulverizadas e forte valorização da autenticidade, empresas que desejam se manter relevantes vêm adotando modelos de negócio mais ágeis, visuais e centrados na interação com o público.
É o caso da Octoshop (https://br.octoshop.com/), marketplace especializado em tecnologia criativa. A marca ajustou sua operação para atender com mais eficiência os criadores de conteúdo, com curadoria segmentada, suporte técnico e linguagem compatível com o universo digital. “A geração que cria conteúdo hoje não quer só comprar — ela quer entender, comparar, testar e ser ouvida”, explica Ricardo Steffen, Chief Growth Officer da empresa. “Hoje, muito além de influenciar compradores, os criadores de conteúdo são um importante nicho de mercado para vários setores”, complementa Steffen.
De acordo com dados da Squid Digitalks, 97% dos criadores brasileiros consideram o engajamento com sua audiência um fator determinante para decisões comerciais e construção de marca. O conteúdo, nesse contexto, deixa de ser apenas um meio de comunicação e passa a ser produto, canal, linguagem e comunidade.
Para o relações-públicas Gabriel Tomasoni, que atua no desenvolvimento de parcerias entre marcas e influenciadores, os criadores já impactam decisões profundas dentro das empresas. “Eles deixaram de ser apenas canais de mídia. Em eventos e no varejo, como com a rede nacional Go Coffee, influenciam desde sabores e formatos até a identidade visual. Esse contato direto com o público gera dados que marcas dificilmente acessariam por outros meios. É ali que nascem escolhas estratégicas”, afirma.
Mais do que uma tendência de influência, a movimentação sinaliza uma adaptação estrutural do mercado à lógica da criação digital. “Para os criadores, o desafio é manter a autenticidade em meio à profissionalização. Para as marcas, é saber operar com a velocidade, a linguagem e a escuta ativa de quem dita — em tempo real — os rumos da atenção online”, completa Tomasoni.
Fonte: Assessoria
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