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Maceió/Al, 26 de maio de 2025

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23/05/2025 às 15:20

TJAL discute política de atenção à saúde de adolescentes em conflito com a lei

Juiz Vinícius Garcia reforçou importância do plano nacional.  Diego Silveira Juiz Vinícius Garcia reforçou importância do plano nacional. Diego Silveira

Reunião no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), nesta sexta (23), discutiu a implementação e efetivação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei (PNAISARI). O debate foi conduzido pelo juiz Vinícius Garcia, integrante do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Prisional e Socioeducativo (GMF).

"Essa política é essencial para que a gente possa, efetivamente, definir os fluxos e qualificar [as equipes de atendimento] de uma forma que esses adolescentes tenham concretizados os direitos que estão previstos constitucionalmente para eles".

O juiz afirmou que os planos operativos de Maceió, Rio Largo e Pilar estão sendo discutidos. "Temos unidades de internação e de semiliberdade nesses três locais. O objetivo é concretizar as políticas públicas através desses planos municipais, seguindo um fluxo de atendimento bem estabelecido".

A política, depois de implementada em Alagoas, deve contemplar cerca de 150 adolescentes em conflito com a lei. "Vai ajudar todos eles a terem seus direitos concretizados enquanto estiverem passando pelo sistema socioeducativo".

Para a promotora de justiça Marília Cerqueira, o plano é um importante mecanismo de ressocialização. "Precisamos priorizar esse atendimento, porque nós temos uma proposta de resgate do jovem em conflito com a lei, para que ele volte a exercer a sua cidadania plena".

O superintendente de medidas socioeducativas de Alagoas, Daniel Alcântara, explicou que os adolescentes já recebem atendimento dentro do próprio sistema. "Mas a tendência é que, com a implementação do PNAISARI a gente consiga usar todas as redes, todas as instituições, e os municípios e o estado trabalhem em conjunto".

Também participaram da reunião o defensor público Fábio Passos, o assistente técnico do programa Fazendo Justiça (CNJ/Pnud), Maurilo Sobral, além de representantes da Sumese e das secretarias de saúde do estado e dos municípios envolvidos.

Dicom TJAL

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