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Maceió/Al, 25 de maio de 2025

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23/05/2025 às 15:27

Magistrados do TJAL debatem boas práticas no uso da Inteligência Artificial Generativa

Esmal realizou capacitações sobre IAG nos primeiros meses de 2025 para diferentes integrantes do Poder Judiciário de Alagoas. Carolina Amancio - Ascom/Esmal Esmal realizou capacitações sobre IAG nos primeiros meses de 2025 para diferentes integrantes do Poder Judiciário de Alagoas. Carolina Amancio - Ascom/Esmal

A Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) recebeu, na manhã desta sexta-feira (23), cinquenta magistrados do Poder Judiciário de Alagoas para um encontro de boas práticas em Inteligência Artificial Generativa (IAG) na atividade jurisdicional. A abertura da reunião foi feita pelo desembargador Fernando Tourinho, diretor-geral da Esmal.

Fernando Tourinho ressaltou que, para aliar a Inteligência Artificial à prestação jurisdicional eficaz, é preciso saber executá-la com segurança.

“Vivemos um novo momento em que a inteligência artificial se impõe com força. O Judiciário precisa acompanhar essa transformação. O grande diferencial da IA está justamente na forma como é utilizada. Com o uso adequado, conseguimos aliar agilidade à manutenção da qualidade dos serviços que prestamos à população”, afirmou o desembargador.

O juiz coordenador de cursos para magistrados da Esmal, Ygor Figuerêdo, integrante da turma, destacou o caráter prático do encontro e a troca de experiências entre os participantes como essenciais para um debate proveitoso acerca da tecnologia.

“Magistrados que já vêm utilizando essa tecnologia estão compartilhando, passo a passo, como integram a IA no seu trabalho — desde a análise do processo até o uso responsável da ferramenta. Eles mostram quais elementos utilizam, como aplicam no dia a dia e, principalmente, como garantem a segurança e a responsabilidade nas decisões”, pontuou o coordenador.

Produtividade e eficiência

Helestron Costa, da 8ª Vara da Comarca de Arapiraca, parabenizou a iniciativa da Esmal e frisou que o constante aperfeiçoamento em relação ao uso da IAG é um facilitador para o Sistema de Justiça.

“Tratar do tema é imprescindível para a evolução do Judiciário, a fim de se atingir a chamada ‘hiperprodutividade’ no campo da tecnologia. Eu comecei a utilizar IA no trabalho em maio de 2024 e passei seis meses desenvolvendo essas ferramentas, que hoje me trazem um crescimento de pelo menos 30% em produtividade”, relatou.

Ele reiterou, ainda, que as ferramentas devem ser aliadas dos magistrados, sem a intenção de substituí-los, mas de cooperar com seu trabalho. “Elas não substituem a capacidade de análise de provas, que deve ser feita pelo juiz, mas conseguem agilizar o processo de produção de minutas após o exame criterioso feito pelo aplicador do Direito”, disse.

Caio Evangelista, juiz lotado na 1ª Vara de Delmiro Gouveia e um dos expositores da reunião técnica, frisou que a Inteligência Artificial entrega agilidade nos andamentos dos processos.

“No meu cotidiano, tenho utilizado a IAG com frequência. Isso tem me ajudado a oferecer uma prestação jurisdicional mais rápida e eficiente, sempre com muita responsabilidade. A IA está aqui para nos auxiliar, mas, no fim das contas, a análise das provas e a tomada de decisão continuam sendo atribuições exclusivas do juiz.”





Filipe Norberto – Ascom/Esmal

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