O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) realiza, nesta quarta (28), mais uma feira agroecológica na Praça Deodoro, Centro de Maceió. A feirinha é aberta ao público e acontece até as 15h, com venda de produtos orgânicos.
Para a servidora Yasmin Rodrigues, da 3ª Câmara Civel, a iniciativa do Judiciário incentiva o trabalho dos produtores e o consumo saudável. Ela explicou que alguns produtos possuem um significado especial.
“A feira vem para valorizar ainda mais o trabalho excelente desses produtores. Eu consumo mais pé de moleque e beiju, que remetem muito à minha infância no interior”, acrescentou.
Yasmin fez um convite para os servidores. “Prestigiem a feira, não só pelos trabalhadores, mas para aproveitar essa oportunidade que o Tribunal traz para a gente”.
A ação é promovida pelo Núcleo Socioambiental e pela Comissão Ambiental do TJAL, via Eco Rede da Justiça, que também envolve outros Tribunais. A Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri) e a Cooperativa Financeira Sicredi também fazem parte da ação.
O servidor Edmar Dias, da Assessoria de Planejamento e Modernização do Judiciário (APMP), afirmou que a feira está ficando mais conhecida tanto pelos servidores, quanto pela população da redondeza.
“A feira vai além do incentivo do consumo consciente. Ela costuma valorizar o agricultor familiar, o comércio sustentável e também trabalha no fortalecimento das nossas raízes e cultura”, finalizou o assessor.
Ana Beatriz é uma jovem atípica que encontrou autonomia na venda dos seus produtos. Foto: Maria Eduarda Baltar.
Famílias atípicas empreendedoras
Ana Beatriz foi uma das integrantes do projeto “Famílias Atípicas Empreendedoras” que trouxeram os seus produtos. A jovem de 27 anos faz pinturas à mão em bolsas de pano para conseguir uma renda pessoal.
“É uma arte que faço para vender e eu gosto muito de pintar flores, corações e agora estou fazendo desenhos abstratos. Primeiro eu desenho em um papel e depois passo para as bolsas com caneta de tecido e tinta”, explicou Beatriz.
A mãe da jovem, Kátia Raquel, esclareceu que a venda dos produtos trouxe independência e renda para a filha. “Existe essa dificuldade de conseguir trabalho para uma jovem atípica e com as bolsas a Bia conseguiu ter mais autonomia”.
Além dos produtos das famílias atípicas, estão disponíveis tapiocas, frutas, hortaliças, doces e geleias, pães, biscoitos e mel. São comercializados também produtos veganos e dietéticos, como coxinhas e brigadeiros sem lactose e sem glúten.
A ação contará ainda com sorteio de uma muda de amora com fruta e de uma muda de ameixa amarela, além de um vale-compras de R$ 50. Os prêmios serão sorteados entre as pessoas que comprarem acima de R$ 30 em uma mesma barraca.
Carol Neves - Dicom TJAL
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