Na manhã desta quinta-feira (29), servidores do Ministério Público de Alagoas (MPAL) foram contemplados com um curso sobre “Plano de Benefícios e Efeitos Práticos da Migração de Regime Previdenciário”, promovida pela Escola Superior da instituição. Para palestrar sobre o tema, considerado de relevância, os participantes tiveram o procurador do Estado, Carlos Guimarães Neto, e o promotor de Justiça Ricardo Libório, além do servidor Victor Lessa como mediador. O evento aconteceu no formato híbrido.
O intuito de unir os servidores do MPAL para receber instruções a respeito das novidades que circundam a Previdência foi, segundo os palestrantes, de prepará-los de tal modo a não se surpreenderem futuramente.
O diretor-presidente da Alprevcomp e procurador do Estado, Carlos Neto, que há seis anos lida diretamente com esse assunto, e é considerado autoridade quando o assunto é previdência, fala da necessidade de planejamento.
“Foi muito bom ter estado, hoje, no Ministério Público, falando com os servidores para que pudéssemos discutir a questão previdenciária. Para que as pessoas comecem a ficar atentas à possibilidade de mudanças, a se preocuparem com o planejamento do futuro. Hoje foi uma sementinha que a gente plantou aqui para que as pessoas comecem a ter maior preocupação em relação a isso e possam proteger sua renda e sua família”, esclareceu.
Já o promotor de Justiça Ricardo Libório enalteceu a palestra, colocando-a como de suma importância pra os servidores, reverenciando a competência de Carlos Neto no assunto.
“Estou muito gratificado com a possibilidade de trazer essa palestra para o MP, tive a ideia, falei com o Neto, que é uma sumidade no assunto, e ele topou na hora. Falamos aqui sobre se fazer um planejamento previdenciário, sobre investimento em novas oportunidades, para que o servidor, verdadeiramente, tome conhecimento de como poderá ficar sua situação diante da aposentadoria, do que pode ou não favorecê-lo, pois muita gente desconhece”, destaca.
Durante o evento, inúmeros assuntos foram abordados entre eles contribuição, juros, inflação, estabilidade, aposentadoria, e, principalmente, a Previdência Complementar.
“É o momento de parar e pensar sobre educação financeira. O Brasil é um país onde as pessoas são mais endividadas. Precisamos aprender a ganhar menos do que o ganhamos”, conclui o promotor Ricardo Libório.
Enquanto servidor do MPAL, Vitor Lessa, que já migrou para a Previdência Complementar, explica do que se trata.
“Então, a presença complementar surge como uma oportunidade aos servidores que estão vinculados ao regime imediatamente anterior de estudar, analisar a possibilidade de escolher um regime previdenciário que possa considerar mais vantajoso. A gente vê o movimento em que as regras previdenciárias têm se endurecido, e esse risco de um processo de endurecimento de piora nessas regras tributárias tem deixado muita gente inquieta em relação ao tema. A Previdência Complementar é uma alternativa em que podemos buscar um regime previdenciário que talvez traga um cenário mais favorável para esse momento em que nos aposentarmos e encerrarmos nossas atividades funcionais”, afirma.
Ascom MPAL
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