A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) encerrou, nesta quarta-feira (28), sua participação no 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (Cbesa) e na Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes 2025), realizados em Brasília (DF). A presença da Casal no evento reforçou o protagonismo de Alagoas no setor, especialmente no que diz respeito aos modelos de Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) adotados no estado.
No último dia do congresso, o diretor-presidente da Casal, Luiz Neto, participou como palestrante do Diálogo Setorial 13, com o tema “As PPPs são uma alternativa para a universalização dos serviços de saneamento ou um paliativo?”.
Durante sua fala, Luiz Neto apresentou o modelo de concessão adotado em Alagoas como uma alternativa eficiente para garantir a sustentabilidade dos contratos, segurança jurídica e proteção ao usuário final.
“Esse modelo permite estruturar soluções com mais clareza, proteger o projeto de variáveis externas, e garantir que a população não seja penalizada com aumentos tarifários desnecessários. É uma alternativa eficiente, especialmente em um setor como o saneamento, onde os desafios são grandes e a responsabilidade precisa ser compartilhada”, afirmou o presidente da Casal.
Segundo ele, enquanto as PPPs demandam uma estrutura robusta e comprometida por parte do parceiro público, a concessão aloca riscos de forma adequada para o parceiro privado, preservando o equilíbrio do contrato e a qualidade do serviço prestado.
“Em Alagoas, optamos pelo modelo de concessão justamente porque ele permitia distribuir melhor os riscos entre as partes, preservar a saúde financeira do contrato e, ao mesmo tempo, proteger o cidadão de futuras surpresas na tarifa”, explicou Luiz.
O presidente também destacou o papel do Governo do Estado na continuidade dessa política. “Sob a liderança do governador Paulo Dantas, Alagoas tem dado andamento a esse modelo com responsabilidade e visão de longo prazo, fortalecendo a política de universalização do saneamento em nosso território”, completou.
O painel foi moderado por Álvaro Menezes, diretor da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), e contou com a participação de nomes relevantes do setor, como Bruno Werneck, sócio da Tauil & Chequer associado à Mayer Brown; Paulo Roberto de Oliveira, presidente da GS Inima Brasil; Daniel Antônio Narzetti, diretor de Regulação Econômico-Financeira e de Mercado da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (ARSESP); e Roberto Muniz, diretor-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Congresso da Abes é o principal evento do setor no Brasil, reunindo milhares de profissionais, gestores públicos, pesquisadores e representantes de empresas privadas em torno dos desafios e soluções para o saneamento e o meio ambiente.
Ascom Arsal
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