Eletrobras investe R$ 5,2 bilhões em expansão de linhas de transmissão no Nordeste

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Eletrobras vai investir mais de R$ 5 bilhões na região Nordeste para expansão da malha de transmissão de energia elétrica. Cerca de 1.900 km de linhas de transmissão estão sendo construídos nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco e Piauí, reforçando a capacidade no envio de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Somente Pernambuco vai receber R$ 890 milhões e mais de 650 km de novas linhas, dentro do próprio estado ou na interligação com Alagoas, Bahia e Ceará. O pacote total de investimentos da companhia em todo o Brasil, no que diz respeito às novas linhas, é de R$ 6,5 bilhões na construção de sete novas subestações e 19 novas linhas de transmissão, além de seccionamentos de linhas existentes. A expansão tem o objetivo de aumentar, até 2028, o portfólio de Linhas de Transmissões de Energia da empresa em mais de 2.250 km.

“Esses investimentos refletem o compromisso da Eletrobras com a ampliação da malha do Sistema Elétrico, levando energia confiável, estável e de qualidade para o para o consumidor”, afirmou o vice-presidente de Engenharia da Expansão, Robson Campos.

Os investimentos estão sendo direcionados aos lotes que foram arrematados em leilões de transmissão promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com destaque, no Nordeste, para as linhas Bom Nome II/Campo Formoso II, entre Pernambuco e Bahia, com 369 km de extensão.

Das 19 novas linhas, 18 estão sendo construídas no Nordeste, região essencial para a geração de energia renovável no Brasil e que, através do Sistema Interligado, exporta energia elétrica para outras regiões do país. Além disso, o Nordeste tem contribuído para o abastecimento energético durante os períodos de estiagem no sul e sudeste.

Entre os anos de 2022 e 2024, a Eletrobras arrematou uma série de lotes para expansão da malha de transmissão no país. As obras, já iniciadas, não incluem os investimentos da companhia em melhorias e modernizações em subestações já existentes que vão somar, neste ano, um montante superior a R$ 3 bilhões em todo o Brasil.