Em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) promoveu, nesta quinta-feira (5), na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), a palestra “Um grito pelo Velho Chico”, que destacou a importância do Rio São Francisco para a natureza, a cultura e a vida no Nordeste.
O encontro foi conduzido pela bióloga Virgínia Miller, que apresentou reflexões sobre os desafios da preservação ambiental e a necessidade de proteger o rio conhecido como o “rio da integração nacional”.
Durante a apresentação, a bióloga explicou que o Velho Chico vai além de um simples curso d’água. Ele conecta biomas, abastece populações e guarda memórias, histórias e tradições de povos ribeirinhos, indígenas e quilombolas.
Ela também ressaltou que cuidar do meio ambiente não é apenas uma opção, mas um dever coletivo.
“Comemorar o Dia do Meio Ambiente é, na verdade, um chamado para o exercício da cidadania. Precisamos lutar por um meio ambiente equilibrado, como garante a nossa Constituição. O São Francisco é vida, cultura, sustento e resistência. Defender o Velho Chico é defender a nós mesmos, as presentes e futuras gerações”, reforçou Virgínia.
O encontro foi conduzido pela bióloga Virgínia Miller Foto: Kenny Lucas (Ascom/Esmal)
Aprendizado
Entre os participantes da palestra estava o estudante Eduardo Henrique, do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Ananias de Lima. Para ele, a atividade complementou o conteúdo trabalhado em sala de aula.
“Hoje foi um complemento ao que estamos estudando em Biologia sobre sustentabilidade e preservação. Também estamos desenvolvendo um projeto na escola, que vai ter um desfile ambiental. E os conhecimentos sobre o São Francisco vão ajudar muito”, comentou o estudante.
Identidade
A professora de História da Escola Municipal Dr. José Haroldo da Costa, Valdívia Duarte, destacou que o momento também foi uma aula sobre identidade cultural e pertencimento.
“Para os alunos que participaram da palestra, fica o aprendizado: por onde passa o São Francisco, tem vida! O Velho Chico é mais que um rio, ele é sustento, cultura, fé e resistência”, concluiu a professora.
As atividades do PCJE seguem durante o mês de junho, com mais palestras e outras ações educativas.
Kenny Lucas - Ascom/Esmal
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