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Maceió/Al, 12 de junho de 2025

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10/06/2025 às 16:15

Energia solar: incentivos fiscais e financeiros impulsionam adoção no Brasil

Benefícios fiscais e linhas de crédito estimulam o uso da fonte renovável e tornam o sistema mais acessível para famílias e empresas | iStock/ Drs Producoes Benefícios fiscais e linhas de crédito estimulam o uso da fonte renovável e tornam o sistema mais acessível para famílias e empresas | iStock/ Drs Producoes

Nos últimos anos, o número de painéis solares nos telhados brasileiros aumentou como nunca. Parte desse avanço se deve ao interesse crescente por fontes limpas de energia, mas há outro fator decisivo nessa equação: os incentivos oferecidos por governos e instituições financeiras.

Hoje, quem decide investir em energia solar pode contar com uma série de vantagens que vão além da economia na conta de luz. No campo tributário, por exemplo, muitos estados brasileiros oferecem isenção de ICMS sobre a energia que o consumidor gera e devolve à rede. A medida, adotada por unidades da federação como São Paulo, Minas Gerais e Bahia, reduz o tempo necessário para que o sistema “se pague”.

Além disso, programas como o IPTU Verde premiam quem adota soluções sustentáveis. Cidades como Salvador, Balneário Camboriú e Guarulhos oferecem desconto no imposto predial para imóveis que produzem a própria energia. O percentual varia conforme o município, mas pode chegar a 20% ao ano.

Outro caminho importante são os financiamentos. O BNDES e os bancos públicos, como a Caixa e o Banco do Brasil, mantêm linhas de crédito específicas para projetos de micro e minigeração. A taxa costuma ser mais baixa que a de empréstimos comuns, e o prazo de pagamento permite que o valor da parcela fique próximo da antiga conta de luz, o que facilita a troca mesmo para quem não dispõe de todo o dinheiro de imediato.

Nas construções populares, a energia solar também começa a aparecer. O programa Minha Casa, Minha Vida voltou a incluir sistemas fotovoltaicos em parte das unidades entregues a famílias de baixa renda. Em regiões com clima quente e tarifa elevada, a medida pode aliviar bastante o orçamento doméstico.

Empresas e produtores rurais também se beneficiam. Muitos utilizam incentivos como a depreciação acelerada de equipamentos para abater impostos federais. Já a importação de itens que não são fabricados no país, como inversores de alta potência, conta com isenção de taxas aduaneiras, o que reduz o custo do investimento.

Para quem avalia todos esses pontos, o custo inicial do sistema deixa de parecer alto. Entre os atrativos, o valor da energia solar se destaca como fator decisivo. Além da queda no preço dos equipamentos nos últimos anos, o retorno costuma aparecer em menos de cinco anos. Em áreas com sol intenso e tarifa elevada, o prazo pode ser ainda menor.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ultrapassou 3 milhões de sistemas instalados em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. A tendência é de crescimento, especialmente em um cenário em que economizar virou necessidade e cuidar do planeta deixou de ser discurso para virar prática.

Com os incentivos certos e mais informação disponível, instalar um sistema solar já deixou de ser privilégio de poucos. Para muita gente, virou uma decisão estratégica, tanto para o bolso quanto para o futuro.

Fonte: Assessoria

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