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Maceió/Al, 12 de junho de 2025

Notícias

10/06/2025 às 18:55

Cabo Bebeto solicita maior atenção para saúde mental de policiais e cobra orçamento para Hospital Militar

O deputado Cabo Bebeto (PL) levantou na tribuna a carência de atenção à saúde mental dos agentes de segurança em Alagoas. Ele citou casos de violência contra familiares e autoagressão, apontando a carga horária excessiva, os turnos irregulares e a baixa remuneração como fatores que agravam a situação. “Você não tem dia certo pra trabalhar. No réveillon, no Carnaval, são 48 horas seguidas de serviço. Quando chega o dia da promoção, ela não vem, e ainda precisa ver o colega sendo promovido. Imagine alguém que não passa o Natal com a família durante 30, 35 anos, vendo colegas morrerem ou adoecerem, e sendo abandonado pelo Estado na hora da enfermidade”, relatou o deputado. Segundo ele, essa realidade é reflexo de anos de abandono por parte do Governo do Estado.

Bebeto também destacou o desafio diário de identificar quem é cidadão de bem e quem é criminoso: “Somos treinados para proteger a sociedade com firmeza, mas com respeito. Se trato o cidadão como bandido, sou punido. Se trato o bandido como cidadão, posso morrer.”

O deputado relatou um episódio ocorrido horas antes em uma agência bancária na Ponta Verde: o que parecia ser um assalto era, na verdade, um PM ameaçando tirar a própria vida. Em seguida, leu a carta de despedida do sargento João Paulo Freitas de Vasconcelos, falecido aos 31 anos em uma UPA de Maceió. Segundo Bebeto, o sargento se sentiu abandonado pelo Estado. “Se não fosse o comandante de sua unidade e alguns colegas, ele estaria praticamente só”, criticou.

Ainda sobre o falecimento do sargento João Paulo Freitas de Vasconcelos, o deputado Gilvan Barros Filho (MDB) apresentou uma moção de pesar. A deputada Cibele Moura (MDB) e o deputado Francisco Tenório (PP) se solidarizaram com a família e os amigos do militar

Cabo Bebeto também denunciou a falta de execução de recursos destinados à reforma do Centro Médico Hospitalar da PM. “Há quatro anos direciono verba para isso, sempre aprovada e sancionada, mas nunca executada. Policiais estão adoecendo e o Estado insiste em não ver”, lamentou.

Ascom ALE

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