Levantamento feito pela Associação dos Fiscais Estaduais Agropecuários (Afagro) mostra que o déficit de Fiscais Estaduais Agropecuários chegará a 32,6% em relação ao número de vagas para a carga. De acordo com a legislação que reestrutura as carreiras no Rio Grande do Sul (Lei nº 16.165), estão previstas 550 vagas para a função.
Atualmente, há 394 fiscais estaduais agropecuários em atividade, com formação em Medicina Veterinária, Engenharia Agronômica e Engenharia Florestal, na Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Até o momento, conforme dados da Divisão de Gestão de Pessoas (DGP/Seapi), há 156 vagas em aberto. No entanto, este número irá crescer ainda mais. Considerando que 23 servidores vão deixar de imediato a função porque foram aprovados no concurso do Ministério da Agricultura (Mapa), o déficit passou para um ser de 179 servidores – quase um terço do total de vagas previstas para a carga. Além disso, outros colegas aprovados fazem parte do cadastro de reservas e têm grandes chances de nomeação.
Neste Dia do Fiscal Estadual Agropecuário (25/6), a Afagro lamenta que o reconhecimento tão almejado só ocorra em momentos de emergência sanitária, como a confirmação do foco de gripe aviária. "A reestruturação das carreiras atendeu parte das demandas da categoria, mas, infelizmente, não supriu os dez anos de defasagem salarial. Fica o recebimento de uma nova estagnação. Nossos colegas estão indo para instituições que oferecem carreiras mais estruturadas e que têm inflação anual", diz Giuliano Suzin, vice-presidente da Afagro.
O último concurso foi realizado em 2022, com nomeações no mesmo ano e em 2023, ano em que o cadastro de reserva se esgotou. A rotatividade de servidores é alta devido à falta de atratividade da carreira se comparada a outras instituições que oferecem melhores salários e melhor estrutura de carga, como o Mapa.
Ascom Afagro
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