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Maceió/Al, 04 de julho de 2025

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01/07/2025 às 14:22

Reforma Tributária: Especialista dá dicas de como proteger investimentos financeiros

Orientação é revisar os ativos e contar com profissionais especializados para evitar perdas. Especialista em investimentos, Jônatas Leandro Orientação é revisar os ativos e contar com profissionais especializados para evitar perdas. Especialista em investimentos, Jônatas Leandro

Diante do cenário de mudanças trazidas pela proposta da Reforma Tributária do Brasil, que deve entrar em vigor em 2026, pequenos e grandes investidores do mercado financeiro precisam ficar atentos aos seus ativos para evitar perdas financeiras. O contexto de muitas definições gera uma incerteza sobre o futuro, requer uma atenção ainda maior e exige que sejam aplicadas estratégias de proteção desses investimentos e dedicado tempo em estudo para compreender o mercado e suas oscilações.

Para o especialista em investimentos Jônatas Leandro, contador e consultor na EQI Investimentos, o primeiro ponto de atenção é ficar de olho na tributação dos dividendos Juros Sobre Capital Próprio (JCP). Pela regra atual não há tributação direta sobre lucros e dividendos para acionistas e sócios. A proposta da Reforma Tributária prevê tributar os dividendos em uma alíquota que pode variar entre 15% e 20% e ainda propõe extinguir os juros sobre o JCP.

Outra possível mudança, ainda em discussão é a proposta que envolve a tributação em 15%, nos rendimentos dos Fundos Imobiliários (FIls), atualmente isentos de imposto de renda para pessoas físicas. Ele alerta que o momento é de revisar os ativos para evitar surpresas mais na frente. “É importante fazer essa revisão agora em todos os investimentos de ações, fundos e papéis, que historicamente pagam dividendos para avaliar os impactos no retorno líquido e é necessário monitorar as decisões no congresso”, explica o especialista.

Nesse período de transição e incerteza, a dica do especialista é diversificar, com o objetivo de suavizar os impactos nos diferentes cenários para assegurar rentabilidade financeira e manter ganhos reais. “Diversifique em renda fixa, renda variável, fundos, observe e acompanhe o mercado para adotar as medidas de alocação dos recursos disponíveis com inteligência, estratégia, sem gerar prejuízos”.

Jônatas também recomenda que os investidores considerem alocar recursos em ativos que são isentos de impostos ou oferecem incentivos fiscais, como os títulos de Tesouro Direto, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e até Previdência Privada como PGBL. Ele também indica focar no prazo de liquidez, já que investimentos de longo prazo tendem a diluir os efeitos fiscais e ter melhores retornos reais. Além de ser fundamental manter parte da carteira líquida para oportunidades ou emergência

“É importante evitar movimentações impulsivas. A incerteza pode gerar um ruído, mas o pânico pode atrapalhar os resultados. Antes de fazer qualquer movimentação, faça simulações com base no novo cenário tributário e de juros e revise a carteira com apoio profissional”, reforça o contador.

Para análises complexas e mesmo nos casos de aportes com valores considerados pequenos, ele ressalta a importância de contar com a avaliação e orientação de um assessor de investimentos, pois esse especialista compreende melhor o mercado e poderá auxiliar na tomada de decisões, dando um norte sobre que caminho deverá ser seguido. “Principalmente quem está iniciando nessa jornada de investimentos deve procurar essa ajuda e suporte”, alerta Jônatas.

Fonte: Assessoria

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