O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) foi convidado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para uma oficina a respeito de letalidade de operações policiais, apuração e investigação desse tipo de conduta, além do compartilhamento de boas práticas, experiências e desafios na efetivação do acesso à justiça para familiares de vítimas de violência institucional.
Titular da 62a Promotoria de Justiça da Capital com atribuição no Controle Externo da Atividade Policial, a promotora Karla Padilha foi quem representou o MPAL junto ao MJSP, em Brasília (DF), nos dias 17 e 18 deste mês.
A atividade, chamada “Oficina Popular Interministerial – Mães por Direitos”, foi uma iniciativa da Secretaria Nacional de Acesso à Justiça/MJSP, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Avos/MJSP, com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e o Ministério da Igualdade Racial.
“Foram dois dias importantes para discussão de problemas atinentes à letalidade da atividade policial e confrontos que resultam, em geral, na morte de jovens pretos e pobres, bem como a respeito de mecanismos e estratégias de reparação às vítimas e seus familiares e o aperfeiçoamento da apuração e investigação desses crimes”, ressaltou a promotora Karla Padilha.
“Estabelecemos contatos e conhecemos novas ferramentas e tecnologias que podem ser aplicados com esse objetivo aqui em Alagoas”, acrescentou a promotora de Justiça do MPAL.
A Oficina promoveu um ambiente de coleta e elaboração de contribuições da sociedade civil organizada, especialistas, organismos internacionais, instituições de ensino e pesquisa, atores do sistema de justiça e representantes de diferentes áreas do governo federal que serão utilizadas na construção de uma política pública nacional de atendimento especializado para familiares de vítimas de violência institucional.
Ascom MPAL
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