Enquanto muitas empresas ainda tratam o programa de jovem aprendiz como uma obrigação legal, a Apsen, indústria farmacêutica 100% nacional, transformou essa exigência em uma jornada concreta de transformação social.
Com investimento estratégico e suporte técnico especializado, cerca de 30% do orçamento anual da área de atração e seleção da companhia é direcionado ao programa de jovens aprendizes “Brilhe na Apsen: Primeiro Emprego”, que oferece formação, acompanhamento e oportunidades reais para muitos jovens em situação de vulnerabilidade.
Com apoio de consultorias especializadas na geração dos jovens aprendizes e expertise de profissionais internos da Apsen, o programa é responsável por desenvolver conteúdos específicos, preparar os participantes e treinar os líderes que os acompanharão no dia a dia.
“Não queríamos apenas cumprir uma cota, mas criar um projeto com começo, meio e fim, em que o jovem realmente aprendesse e se desenvolvesse”, afirma Renata Spallicci, vice-presidente executiva da Apsen.
“No ‘Brilhe na Apsen: Primeiro Emprego’, queremos formar pessoas, desenvolver protagonismo e trazer diversidade para o ambiente de trabalho. Quando damos espaço para esses jovens crescerem, a transformação acontece na vida deles — e na cultura da empresa também", complementa
Em 2025, a edição atual recebeu mais de 4 mil inscrições de jovens entre 17 e 21 anos, dos quais foram selecionados 52, sendo 32 provenientes de ONGs, escolas públicas ou em situação de vulnerabilidade, superando em 17% a meta de inclusão social definida para esta edição.
“O nosso compromisso é que, ao final de dois anos, esse jovem esteja preparado para ser o melhor candidato possível, seja aqui na Apsen ou no mercado de trabalho. Queremos que ele descubra novas vocações e tenha clareza para decidir os rumos da sua carreira”, explica Claudio Reis, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da empresa.
Formação estruturada e foco no futuro
Com duração de 24 meses, o programa oferece uma jornada completa de aprendizado, com carga horária de 4 horas diárias, permitindo a conciliação entre trabalho e estudo. Os jovens também recebem os mesmos benefícios dos demais colaboradores, incluindo plano de saúde, vale-alimentação, restaurante no local, convênio com academias e o Apsen Cuida, que é o programa de bem-estar emocional e social que tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos nosso colaboradores por meio de atendimento profissional especializado nos cinco pilares de orientação que são: psicológica; jurídica, financeira, nutricional e social.
A trilha de desenvolvimento inclui 18 módulos de competências comportamentais, formação técnica no setor farmacêutico e até um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), no qual os aprendizes propõem soluções reais para desafios da empresa. Algumas dessas ideias já foram aplicadas, como QR Codes para manuais técnicos e ações de inclusão para colaboradores com deficiência auditiva.
Histórias que inspiram
Entre os muitos talentos revelados, destaca-se a trajetória de Letícia Santana, hoje analista de Desenvolvimento Humano Organizacional da Apsen. Ela começou como jovem aprendiz e foi efetivada durante a pandemia.
“Mesmo não participando da versão atual do programa, ser jovem aprendiz me abriu portas. Senti-me acolhida e incentivada. Hoje, estou do outro lado, ajudando outros jovens a construírem suas histórias”, afirma.
Outro exemplo é o de Vitor Herculano, que entrou na empresa aos 16 anos, em 2019, como jovem aprendiz, seguiu sua jornada trabalhando em uma empresa global de serviços de tecnologia e, este ano, decidiu retornar à Apsen para atuar como analista de dados.
“Aqui me ensinaram a cuidar do outro e a trabalhar com propósito. Voltar como analista é mais do que um retorno profissional — é como voltar para casa”, ressalta.
Para Anderson da Silva Lima, coordenador de Inteligência de Mercado e um dos líderes que apoiam este projeto, o “Brilhe na Apsen: Primeiro Emprego” vai muito além do primeiro emprego:
“Meu desejo é que o jovem aprendiz aproveite ao máximo essa oportunidade única. Nessa fase da vida, muitos jovens decidem suas profissões com base nesse novo mundo que passam a conhecer. É uma ponte para o futuro profissional dos jovens. Muitos são efetivados e seguem contribuindo para o crescimento da empresa. A transformação é mútua”, finaliza.
Fonte: Assessoria
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