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Maceió/Al, 02 de agosto de 2025

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29/07/2025 às 18:39

Secom e Secti realizam oficina para apresentar conceito de integridade da informação a programas de pós-graduação

Objetivo foi discutir com as universidades os projetos que estão sendo desenvolvidos relativos ao tema “integridade da informação. Tárcila Cabral, Anthony Candido e Naísia Xavier / Ascom Fapeal Objetivo foi discutir com as universidades os projetos que estão sendo desenvolvidos relativos ao tema “integridade da informação. Tárcila Cabral, Anthony Candido e Naísia Xavier / Ascom Fapeal

Naísia Xavier As secretarias de Estado da Comunicação (Secom) e da Ciência, da Tecnologia e da Informação (Secti), juntamente com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de (Fapeal), promoveram nesta terça-feira (27) a primeira Oficina de Integridade da Informação, para os programas de pós-graduação de Alagoas.

O objetivo foi discutir com as universidades os projetos que estão sendo desenvolvidos, ou que podem vir a ser, relativos ao tema “integridade da informação”.

O diretor-presidente da Fapeal, Fábio Guedes, afirmou que esse é um modelo de trabalho promissor: “Essa parceria com a Secom é muito importante, porque está dentro de uma área que é de vanguarda. A gente sabe que no Brasil, nesses últimos anos, estamos enfrentando uma forma impressionante, avassaladora, bem coordenada e sintonizada da construção de narrativas de desinformação. Então, acho que esse tipo de iniciativa é extremamente relevante para que a gente faça com que o conhecimento, de fato, seja uma arma contra aqueles que atentam contra a soberania, a democracia e o estado de bem-estar social. Espero que esse programa tenha muito êxito“, afirmou Guedes.

Já o secretário da CT&I, Silvio Bulhões, destacou que a iniciativa reforça dois pilares da gestão do governador Paulo Dantas. “A primeira é a da integração entre as secretarias. Quando a gente soma os esforços entre o Governo, potencializa os resultados. E a segunda é esse movimento que o governador faz, desde o início da sua gestão, de inserir a política pública de CT&I como um dos temas centrais. A gente, hoje, está tratando de produção de conhecimento, que vai auxiliar a Secom na melhora da comunicação com a população, e como essa informação correta e concreta chega à população“, explicou Bulhões.


Em busca de soluções

O secretário de Estado da Comunicação, Wendel Palhares, comentou que esta é mais uma das iniciativas do Governo de Alagoas, por meio da Secom, para a criação de um sistema que permita a Alagoas se posicionar como cenário e território para a discussão da integridade da informação.

“A proposta, aqui, é criarmos a capital brasileira do combate à desinformação. Queremos uma política completa. A gente está querendo juntar esforços para criar soluções inteligentes de integridade da informação nas mais diversas áreas, porque isso é multidisciplinar. E por isso, vamos lançar essas 14 bolsas“, adiantou.


Wende Palhares esclareceu que os pesquisadores em formação, como mestres e doutores, serão selecionados pelos programas de pós-graduação, via Fapeal, verificando o mérito e o alinhamento das pesquisas com as propostas de trabalho da Secom. A Secretaria de Comunicação estendeu o convite a programas de pós-graduação (PPG) de todo o estado, e já está em diálogo com pelo menos seis programas da Universidade Federal (Ufal), dois da Universidade Estadual (Uneal) e dois da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal).

“O critério geral para aceitarmos os trabalhos acadêmicos é o de formular políticas públicas mais eficazes na área de integridade da informação. Ou seja, a academia apresentando soluções para que a Secretaria de Comunicação combata um mal que estamos vivendo, o da desinformação“, resumiu o secretário.

Além disso, Wendel Palhares explicou ainda que os projetos devem propor tecnologias, metodologias e processos, e que não serão aceitas pesquisas que não dialoguem com a prática do serviço público e não gerem proposições, diagnósticos ou soluções voltadas ao interesse público.

Articulação

A professora Andréa Moreira, do Comitê Gestor do Observatório da Desinformação de Alagoas e docente da Ufal, observa que a iniciativa é um sinal do amadurecimento de Alagoas. “O estado está de fato preparado para se tornar essa referência, porque existe muita coisa sendo feita nessa área, mas ainda está tudo desconhecido do grande público. É tudo feito com muito zelo e cuidado pelos pesquisadores e também pelo Governo do Estado na hora em que implanta as políticas públicas. Agora a gente quer criar um movimento que parta daqui para o Brasil e para o mundo. Nós somos prejudicados com a desinformação, e isso faz parte da nossa reação", declarou Andréa, que é jornalista e doutora em Ciências da Linguagem.


Rosaline Mota, coordenadora geral do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Informação da Ufal (PPGCIl) também apoia a iniciativa. “Eu considero que essa iniciativa do secretário Wendel Palhares é de extrema relevância. Primeiro, pela preservação da integridade da informação. Isso mostra preocupação e compromisso com a verdade dos fatos, e isso tem uma repercussão social gigantesca. Outro ponto é a aproximação com os cientistas que pensam e estudam os processos de informação, desinformação e integridade da informação, e que certamente terão muito a contribuir. Ou seja, além de se ter um retorno social palpável com esse projeto, estamos fortalecendo os programas de pós-graduação das universidades de Alagoas“, comentou a pesquisadora.

A ocasião também foi um momento para os PPGs se conhecerem e interagirem entre si e aproximarem-se do Observatório da Desinformação. Além disso, Secom e Fapeal estiveram disponíveis durante todo o evento para esclarecer dúvidas e articular encaminhamentos.

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