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Maceió/Al, 02 de agosto de 2025

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29/07/2025 às 18:55

Maceió ultrapassa os 2.200 casos de violência contra a pessoa idosa em 2025; AL tem 5.351 casos

Dados de violações são do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e engloba qualquer ato que atente ou viole os direitos humanos da vítima Dados de violações são do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e engloba qualquer ato que atente ou viole os direitos humanos da vítima

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o final de 2025 haverá mais idosos do que crianças no planeta. O último Censo, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 57,4% em doze anos no Brasil. Já a população idosa com 60 anos ou mais chegou a 32,1 milhões de pessoas, 15,8% da população do país. O aumento é de 56% em relação a 2010, quando era de 20,5 milhões (10,8%).

Diante disso, a pauta violência contra a terceira idade vem à tona como forma de alerta para com os cuidados com esse público. De acordo com Ma. Camila Cardoso Lima, coordenadora do curso de Direito da Universidade Unopar Anhanguera, esse é um problema que afeta pessoas em todo o mundo.

Segundo o Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, em Maceió (AL), até o final deste mês de julho de 2025, já foram registrados o total de 2.265 casos de violência (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual) contra a pessoa idosa. Desse número, apenas 249 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos para registrarem uma denúncia). Ano passado foram registrados 4.113 casos de violações contra a pessoa idosa na capital alagoana. Neste ano, o estado de Alagoas já teve 5.351 casos de violações contra a terceira idade. *Dados atualizados em 29.07.2025

Segundo a coordenadora do curso de Direito da Faculdade Anhanguera Ma. Keler Mendes, as violências mais frequentes são: violência física; abuso psicológico; negligência, abandono e violência institucional (que trata de qualquer tipo de violação exercida dentro do ambiente institucional público ou privado. Instituições também podem cometer negligência por meio de uma ação desatenciosa ou omissa por parte dos funcionários ou por não cumprir alguma ação que deveria ter sido realizada); abuso financeiro; violência patrimonial; violência sexual; e discriminação.

Para a especialista, é essencial a realização da denúncia, pois esta ação leva a intervenção imediata das autoridades para proteger a vítima e garantir a sua segurança. Além disso, a especialista e advoga explica que, o ato de denunciar esses crimes, contribui na responsabilização dos agressores, promove justiça para as vítimas e ajuda a prevenir futuras ocorrências.

“É uma forma de afastar o agressor da vítima e puni-lo e fomentar ações efetivas contra esse problema. Além disso, a pessoa idosa recebe acesso a recursos e apoio, incluindo assistência jurídica, abrigo, aconselhamento e serviços de saúde mental, que podem ajudá-la a se recuperar desses traumas”, indica a docente da Faculdade Anhanguera.

Por fim, a Ma. Keler Mendes dá dicassobre como as mulheres podem pedir ajuda. Confira também os canais de denúncia:

“Denúncias de violências podem ser feitas pelo Disque 100. O canal de atendimento coordenado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH/MDHC) é gratuito, sigiloso e está disponível 24 horas por dia. Além de ligação gratuita, os serviços podem ser acessados por meio do site da Ouvidoria, aplicativo Direitos Humanos, Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasil”) e WhatsApp (61) 99611-0100. O canal também possui atendimento em Libras”, completa.

Para mais informações, acesse: MDHC - Violências contra a pessoa idosa.

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Fonte: Ascom Anhanguera

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