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Maceió/Al, 02 de agosto de 2025

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31/07/2025 às 15:30

Réu Albino Santos é condenado por homicídio de adolescente de 13 anos

Juiz Yulli Rotter interroga o réu durante o júri popular. Caio Loureiro. Juiz Yulli Rotter interroga o réu durante o júri popular. Caio Loureiro.

O réu Albino Santos de Lima foi condenado pelo homicídio da adolescente Ana Clara Santos Lima, em júri popular nesta quinta-feira (31), no Fórum da Capital, em Maceió.

O juiz Yulli Roter, da 7ª Vara Criminal, fixou a pena em 24 anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado. Albino Santos já tinha duas condenações por homicídio, e seguirá preso.

O crime contra a menina, de apenas 13 anos de idade, ocorreu em agosto de 2024, no bairro Vergel do Lago.

De acordo com os autos, a vítima voltava para casa a pé quando percebeu que estava sendo seguida pelo acusado. Ela buscou se refugiar em um imóvel vizinho à sua residência, mas Albino ingressou no local e a atingiu com disparos de arma de fogo.

Durante a instrução do processo, o réu havia confessado o crime contra Ana Clara. Alegou que ouve vozes e que possui problemas psicológicos. Durante o júri, contudo, afirmou que as acusações não seriam verdadeiras.

Apontado como assassino em série pelo Ministério Público de Alagoas, Albino reconheceu ter cometido dois homicídios.

No entanto, o réu negou a autoria do crime em julgamento e outros que, anteriormente, havia admitido, segundo ressaltou o promotor Antônio Vilas Boas.

A testemunha João Vitor Rodrigues Ferreira estava dormindo com a esposa e um filho de três anos, quando foi surpreendido com Ana Clara adentrando a casa e o próprio cômodo onde a família estava, em uma tentativa de se proteger do agressor.

"Estávamos dormindo quando ouvimos alguém empurrando a porta. Ela entrou gritando socorro e ele já fez os disparos", disse João em seu depoimento. Ele relatou que seu filho e a esposa ficaram com sequelas psicológicas após o evento.

Abalada, a mãe da vítima relatou que Ana era sua única filha e lhe ajudava a trazer o sustento para a casa. Piedade Wilma Melo dos Santos trabalha vendendo café e lanche na feira da praça Guedes Miranda.

"Era só eu e ela, me ajudava em tudo, era minha companheira, meu tudo, minha vida, tudo que eu tinha nessa vida era minha filha, e agora eu não tenho mais ela, e eu quero justiça, só isso", declarou a mãe.

A defesa foi conduzida pelo advogado Geoberto Bernardo de Luna.

Matéria referente ao processo nº 0701569-20.2024.8.02.0067


Dicom TJAL

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