OPINIÃO E INFORMAÇÃO Facebook Twitter
Maceió/Al, 04 de agosto de 2025

Notícias

01/08/2025 às 18:53

MIDR reforça compromisso com proteção de territórios vulneráveis na COP30

MIDR destaca ações para proteger os mais vulneráveis da crise climática (Agência Brasil) MIDR destaca ações para proteger os mais vulneráveis da crise climática (Agência Brasil)

Com foco na justiça climática e no enfrentamento das desigualdades socioambientais, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) terá papel central nas discussões da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro deste ano, em Belém (PA). A atuação do MIDR se destaca especialmente pela presença nos territórios mais vulneráveis aos efeitos da crise climática, como o semiárido nordestino e o pantanal brasileiro.

“Os efeitos das mudanças climáticas são uma realidade que impacta principalmente os mais vulneráveis. Por isso, precisamos agir de forma coordenada, rápida e estruturada. O Comitê de Resiliência Climática do MIDR é uma resposta concreta à urgência climática e vai mostrar na COP30 como o Brasil tem atuado para proteger vidas e reduzir desigualdades”, afirma o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

A valorização da água como eixo estratégico da conferência reforça o protagonismo brasileiro na pauta da adaptação. “O Brasil é o país com o maior contingente de água doce do mundo e detentor de um dos maiores projetos de resiliência hídrica da América Latina, o Projeto de Integração do Rio São Francisco. Se não evidenciarmos isso na COP30, corremos o risco de ouvir apenas cobranças, sem mostrar o compromisso histórico do Brasil com essa agenda”, destaca Waldez.

Desenvolvimento regional para garantir justiça climática

No enfrentamento da emergência climática, o desenvolvimento regional ganha papel fundamental. Através de obras de contenção de encostas, drenagem urbana, irrigação sustentável e segurança hídrica, o MIDR contribui para fortalecer a resiliência de populações historicamente mais expostas aos desastres.

"Para falar de justiça climática, não basta trabalhar apenas sistemas de alerta ou infraestrutura resiliente. É preciso olhar para as pessoas, especialmente as mais vulneráveis, e enfrentar de forma estrutural as desigualdades, com investimentos públicos e ações de adaptação”, defende o secretário-executivo do MIDR, Valder Ribeiro.

Mapeamentos de riscos e vulnerabilidades têm guiado essas ações. O Comitê Permanente de Gestão de Riscos e Resiliência Climática, instituído pelo MIDR em janeiro deste ano, coordena as iniciativas entre secretarias e entidades vinculadas, promovendo sinergias entre programas federais e locais para garantir mais eficiência nas respostas.

Defesa Civil Nacional e a atuação nos territórios

Por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), o MIDR apoia municípios com ações concretas de adaptação e resposta, em especial nos locais com menor capacidade de enfrentamento. São investimentos em infraestrutura resiliente, capacitação técnica, sistemas de monitoramento e apoio emergencial.

Para o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, reduzir riscos de desastres passa, necessariamente, pela superação das desigualdades. "Os mais pobres são sempre os mais impactados pelos eventos extremos. Sem um combate radical às desigualdades, levaremos muito mais tempo para proteger essas pessoas e construir uma sociedade verdadeiramente resiliente", destacou Wolnei. “A COP30 será uma oportunidade para mostrar ao mundo que o Brasil não apenas reconhece esse desafio, mas já está agindo para enfrentá-lo”, completou.

A participação brasileira na conferência será marcada por exemplos concretos, como o sistema de alertas Defesa Civil Alerta, que já protege as pessoas nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, o fortalecimento da segurança hídrica no semiárido, as parcerias público-privadas para recuperação de barragens e o uso de tecnologias sustentáveis na agricultura irrigada. Tudo isso com envolvimento da sociedade civil e diálogo com comunidades locais.

A agenda climática do MIDR está alinhada com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ao destacar as experiências brasileiras na COP30, o país pretende colaborar com soluções globais que aliem desenvolvimento, justiça social e proteção ambiental.

Ascom MIDR

Comentários

Coqueiro Seco
Siga o AL1 nas redes sociais Facebook Twitter

(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]

© 2025 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.