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Maceió/Al, 27 de julho de 2024

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12/01/2021 às 16:37

Centro de Cultura e Memória do Judiciário será inaugurado quarta

Centro de Cultura e Memória funciona em prédio centenário, na Praça Deodoro, em Maceió Centro de Cultura e Memória funciona em prédio centenário, na Praça Deodoro, em Maceió

Maikel Marques e Diego Silveira

Um passeio interativo, instigante e atraente pelos mais de 300 anos de história da Justiça alagoana é a proposta do Centro de Cultura e Memória do Judiciário, que será inaugurado nesta quarta (13), às 19h, com solenidade  que segue rigoroso protocolo de distanciamento social e será transmitida por redes sociais do TJAL.

Ao ingressar no Centro de Cultura e Memória do Judiciário, em prédio centenário ao lado da atual sede do TJAL, na Praça Deodoro, os visitantes encontrarão informações sobre a instalação da Corte e a construção do Palácio da Justiça, projetado pelo arquiteto italiano Luigi Lucarini e inaugurado em 1912.

Há uma maquete em 3D do prédio, com conteúdos ativados de forma interativa. É a primeira vez que uma tecnologia como essa é usada em um museu de Alagoas.  “Essa é uma obra que veio para ficar e que permite um passeio interativo pela história de Alagoas", comenta o presidente  Tutmés Airan. 

Mesa interativa holográfica é uma das inovações do Centro de Memória do Judiciário de Alagoas

Selfies com personagens históricos

Totens multimídia oferecerão aos visitantes a possibilidade de consulta a fotos antigas, íntegra de processos raros e vídeos de entrevistas com estudiosos e pesquisadores do Judiciário.  Um dos equipamentos permite que se faça selfies com personagens históricos e se envie a imagem para rede sociais. 

"Temos um acervo interessantíssimo que poderá ser acessado pela população alagoana e pelos turistas também. Essa é uma obra que veio para ficar e que permite um passeio interativo por alguns dos fatos mais importantes da  história de Alagoas", comenta o presidente  Tutmés Airan de Albuquerque Melo.

O Quebra do Xangô registrado em 1912, quando houve invasão de terreiros de religião afrodescendente e prisão de líderes religiosos com propósito de criar condições para o destituir o então governador Euclides Malta, explica Tutmés Airan, é um dos episódios relembrados pelo acerto do Centro de Memória. 

Desdobramentos jurídicos emblemáticos

O museu reúne ainda documentos e fotografias que contam um pouco dos mais de 300 anos de história da Justiça alagoana. Os visitantes podem conhecer desdobramentos jurídicos de casos emblemáticos na história de Alagoas, como o assassinato de Delmiro Gouveia (1917) e o impeachment do governador Muniz Falcão (1957).

Para o presidente do TJAL, os museus e centros de memória têm como objetivo transformar acontecimentos relevantes em inesquecíveis. "Também fazem com que esses acontecimentos sejam fontes de aprendizado, para que a sociedade reflita sobre seus erros e acertos", reforçou o presidente do TJAL.

Fatos marcantes da recente história alagoana e brasileira também fazem parte do museu, projetado e executado pela empresa Núcleo Zero e cujo acervo também proporciona aos visitantes imersão por fatos marcantes da história política brasileira. Há também espaço dedicado aos grandes juristas de Alagoas.

Livro "Galeria dos desembargadores de Alagoas", do juiz Claudemiro Avelino, será lançado nesta quarta

Livro sobre desembargadores

Durante a inauguração, haverá ainda o lançamento do livro "Galeria dos desembargadores de Alagoas", de autoria do juiz e historiador Claudemiro Avelino de Souza, que é o curador do museu. A solenidade começa às 19h, seguirá protocolo de isolamento social e  será transmitida pelas redes sociais do TJAL.

A montagem do museu tem consultoria técnica técnica da doutora em Arquitetura Adriana Guimarães, professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e que atua na área de preservação e restauração de patrimônio cultural, e também da arquiteta Carla Cansanção.

O projeto arquitetônico de reforma do prédio centenário é de autoria das arquitetas Cláudia Lisboa e Clarice Gavazza, bem como a busca por objetos e luminárias antigas que foram restaurados. Obra foi fiscalizada pelos engenheiros André Malta e Luiz Valoura, também integrantes do Departamento Central de Engenharia e Arquitetura (DCEA) do TJAL.


Dicom TJAL

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