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19/07/2021 às 13:35

BISCOITO FIT: Mito ou Verdade?

No dia do Biscoito, 20 de julho, nutricionista alerta que atenção deve estar principalmente para a composição do alimento No dia do Biscoito, 20 de julho, nutricionista alerta que atenção deve estar principalmente para a composição do alimento

Recheado, doce, salgado ou caseiro... Um biscoito vai bem em qualquer parte do dia, principalmente quando acompanhado de um bom café no lanche da tarde. A guloseima presente em várias culturas culinárias do mundo tem um dia para chamar de seu: 20 de julho. Por ser um alimento prático e ter opções desde as mais populares até as mais sofisticadas, o biscoito está na despensa de milhões de lares. Por outro lado, muitas pessoas têm adotado em suas dietas o consumo de biscoitos caracterizados como “fit”, na impressão de estarem comendo algo saudável, mas será mesmo?

A professora de Nutrição do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas) Danielle Alice explica que o termo “fit” não é garantia de um biscoito saudável. “Para saber se o alimento tem uma boa composição é indispensável verificar a lista de ingredientes. Aquele que aparece primeiro é o que há em maior quantidade no produto. Então se o açúcar aparecer logo no início da lista não é um bom indicativo. E também os corantes, conservantes e ainda a gordura hidrogenada, que é fonte de gordura trans, um tipo de gordura que tem seu consumo desaconselhado pelas diretrizes atuais”, assinala.

A especialista alerta também que a maior parte dos biscoitos industrializados possui alto teor de sódio, o que é prejudicial à saúde. “Não há um valor de limite de sódio tolerável, quanto menor, melhor. Por isso a leitura do rótulo é indispensável. A recomendação para um adulto é de 2300 miligramas de sódio, mas esta quantidade é contabilizada de todos os alimentos consumidos durante o dia, no entanto, os brasileiros consomem três vezes mais do que a quantidade recomendada de sal”, alerta Danielle Alice.

Como a maioria dos biscoitos são feitos à base de farinha de trigo, os celíacos acabam sendo privados desta guloseima. A boa notícia para eles é que há a opção do biscoito de arroz, mas a nutricionista lembra da necessidade de escolher as opções com menos sódio.

Padrão alimentar
Danielle Alice destaca que é importante não se ater se um alimento é saudável ou não, e sim pensar em um padrão alimentar (o que é consumido ao longo do dia) que seja saudável. “Nesse contexto, o melhor tipo de biscoito é aquele feito em casa, com ingredientes culinários de nenhum ou baixo processamento”, aconselha.

No preparo caseiro, a nutricionista recomenda o uso de farinha integral, oleaginosas e frutas secas que deixarão o biscoito com maior valor nutricional. Como fonte de gordura, Danielle Alice afirma que pode ser adotado o óleo vegetal ou a manteiga, desde que se controle a quantidade.

Origem
A origem da palavra biscoito está em duas palavras francesas: "bis" e "coctus", que juntas significam cozido duas vezes.

Os historiadores têm duas versões acerca da criação dos biscoitos. A primeira delas atribui a guloseima aos egípcios, ainda na época dos faraós, quando eram utilizados como oferendas para os deuses em troca de chuva para que o solo permanecesse sempre fértil e, assim, favorecesse as plantações.

A segunda versão dá conta de que os biscoitos seria um criação dos gregos, que juntaram mel (uma vez que o açúcar ainda não era conhecido), leite e canela à receita do pão egípcio, criando assim biscoitos deliciosos. Na época, o especialista em fabricar biscoitos era em geral um escravo e a receita era passada de geração em geração entre eles. O especialista em biscoitos era considerado um escravo de luxo: podia ser comprado, alugado ou tomado à força, dependendo de sua habilidade.



Fonte: Ascom Unit e Algo Mais Assessoria e Consultoria

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