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23/04/2019 às 13:53

Tribunal de Justiça e Seris firmam parceria para ressocializar 200 reeducandos

Judiciário e Executivo estadual firmaram parceria para a ressocialização de presos. Foto: Caio Loureiro Judiciário e Executivo estadual firmaram parceria para a ressocialização de presos. Foto: Caio Loureiro

Diego Silveira

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) e a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) assinaram, nesta terça-feira (23), termo de cooperação que vai garantir emprego a 200 reeducandos no Núcleo Industrial Bernardo Oiticica (Nibo), em Maceió. O objetivo é promover a ressocialização de presos que estão no regime fechado, diminuindo a reincidência no crime e os índices de violência.

"A gente sabe que o preso que trabalha não reincide. Isso é importante para toda a sociedade e para o Judiciário também porque quando o preso não volta para o crime é um processo a menos na Justiça", destacou o presidente do TJAL, desembargador Tutmés Airan.

Os presos que trabalharão nas empresas do Núcleo terão a pena reduzida e receberão um salário mínimo, que será encaminhado para suas famílias. De acordo com o titular da Seris, coronel Marcos Sérgio, os reeducandos já começam a trabalhar nas unidades em maio. "Essa é uma forma de darmos oportunidade para essas pessoas e reduzirmos ainda mais a violência no estado", ressaltou.

Para o governador Renan Filho, a utilização de mão de obra carcerária também é benéfica para as empresas, porque reduz custos e aumenta a produtividade. "Esse projeto vai fortalecer a competitividade do Núcleo Industrial. São poucos os estados que têm esse tipo de iniciativa", disse.

O termo de cooperação também envolve a Associação dos Empresários do Nibo, que tem à frente Carlos Pinheiro Júnior. Participaram do evento ainda os desembargadores Celyrio Adamastor Tenório Accioly, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), e Otávio Praxedes, coordenador estadual do projeto Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além dos juízes da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto e Diego Araújo Dantas.

Tutmés Airan destacou o alcance social do projeto, voltado para presos que estão no regime fechado



Dicom TJAL

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