A pesquisa é voltada especialmente para federações, secretarias estaduais, entidades representativas de setores produtivos, câmaras setoriais e demais instituições identificadas pelas Superintendências como estratégicas para o processo. O público pode indicar demandas por recursos do FNE para 2026 em sete setores de interesse: Agricultura, Agroindústria, Comércio e Serviços, Indústria, Infraestrutura, Pecuária e Turismo. As informações serão analisadas como insumos para o planejamento estadual e setorial.
Além do questionário online, Sudene e BNB também realizam reuniões presenciais com representantes da academia, do setor empresarial e das instituições governamentais. Os encontros reforçam a escuta ativa e a transparência para entender os caminhos e as novas propostas para o financiamento dos setores produtivos da região, dando melhor direcionamento à execução dos recursos que compõem o fundo regional.
A superintendência e o banco também conduzem uma série de oficinas temáticas com economistas e empresários, com o intuito de verificar quais setores são prioritários para a economia. Entidades como o Consórcio Nordeste e a Associação Nordeste Forte também integram o conjunto de instituições consultadas.
“São grupos que estão cada vez mais trazendo demandas da sociedade. Grupos que podem facilitar bastante a identificação dos problemas e das necessidades regionais, assim como os pontos de relevância da economia. Esse processo facilita a descentralização, favorecendo o planejamento e a programação do FNE. A destinação dos recursos, que antes era debatida por poucos segmentos, registra uma expansão signficativa”, afirma o coordenador-geral de Fundos de Desenvolvimento e de Financiamento da Sudene, Wandemberg Almeida. “Dando oportunidade a outras organizações para opinar sobre o direcionamento dos recursos, construiremos um planejamento mais robusto”, completa o gestor.
O FNE é um dos principais instrumentos financeiros da Sudene para viabilizar a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), sendo também um dos alicerces do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). O portfólio com diversas linhas de atende desde o pequeno empreendedor a grandes empresas dos mais variados segmentos.
Uma das diretrizes estabelecidas pelo governo Lula é a democratização do acesso ao crédito, facilitando operações junto a empreendimentos de menor porte, especialmente os atendidos por políticas públicas, como agricultores familiares, pequenos produtores rurais, micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais.
Ascom Sudene
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