Cazuza era, sem dúvida, um exagerado. Cantava e encantava
multidões com “ideologia, eu quero uma para viver”. O
roqueiro era “doidão” e eu sempre presto muita atenção nos malucos,
porque eles não ligam para rótulos, nem para os que mandam. Não sei se a
psicologia concorda, mas os loucos são “phoda” porque são sóbrios
de alma. Na política, a tradução “livre” do trecho da canção de Cazuza ficaria
assim: “ideologia, eu quero uma para sobreviver”.
O governador Paulo Dantas tem em cima de sua mesa, no
Palácio República dos Palmares, uma série de documentos importantes que impulsionarão
a economia e a geração de postos de trabalho na capital e, por tabela, terão forte
impacto na saúde e no abastecimento de água e gás na capital. Os documentos dizem
respeito a mais um lote de compensação da Braskem, em meio ao processo de
finalização da extração do sal-gema e a consequente desocupação de moradores e
comerciantes dos cinco bairros com risco de desastre ambiental.
Não sou da engenharia, muito menos da adivinhação, mas quem
aposta que Maceió afundará por conta da Braskem, ou que as obras das barragens
de contenção de enchentes comecem até 6 de outubro, na Zona da Mata, para
evitar mais uma tragédia anunciada de São José da Laje a Rio Largo?
Até o próximo sábado os túneis submersos da política estarão
congestionados pelos pré-candidatos a prefeito (a) e vereador (a). Até a última
quarta-feira o departamento da trairagem havia contabilizado algo em torno de 198
traições “obscuras”. Esta palavra, abraçada pelas aspas, diz
muito sobre como será o pleito de 6 de outubro.
E o que
seria essa força máxima? Bem... como não vence em Maceió desde 1988, quando
Renan perdeu para Guilherme Palmeira, o MDB tem tentado, tentado e... sem
sucesso.
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