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Maceió/Al, 10 de outubro de 2024

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20/06/2024 às 19:30

Belgo Arames apoia a entrada de pessoas refugiadas no mercado de trabalho brasileiro

Charles Henry Dorvil, assistente de Produção na Belgo Arames - Divulgação Belgo Arames Charles Henry Dorvil, assistente de Produção na Belgo Arames - Divulgação Belgo Arames

Atualmente, a metalúrgica emprega 21 migrantes em situação de refúgio. Até 2027, tem a meta de capacitar 400 pessoas refugiadas para contribuir para a empregabilidade

A Belgo Arames, líder brasileira na transformação de arames de aço, assumiu com o Fórum Global de Refugiados o compromisso de promover programas de treinamentos focados em processos de recrutamento, direitos e deveres dentro da legislação trabalhista brasileira, além de trazer temas sobre a cultura nacional, para contribuir para a empregabilidade de pessoas refugiadas. A meta é capacitar 400 pessoas refugiadas para o mercado de trabalho até 2027.

As capacitações serão oferecidas nas cidades de Contagem, Sabará, Itaúna, em Minas Gerais, Feira de Santana, na Bahia, em Osasco e Sumaré, em São Paulo e em municípios circunvizinhos. Essa iniciativa será conduzida pelo grupo de trabalhadores voluntários e aliados da Belgo Além das Fronteiras, dentro da Gerência de Diversidade, Inclusão e Responsabilidade Social, que desde 2019 desenvolve estratégias e projetos para melhorar o ambiente de trabalho.

Dia 20 de junho é celebrado o Dia Mundial do Refugiado, e a Belgo Arames reafirma seu compromisso em apoiar migrantes em situação de vulnerabilidade ou refúgio no Brasil. Em 2023, apoiou a pesquisa inédita “Mercado de trabalho para pessoas refugiadas no Brasil”, realizada para a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) em parceria com a Colettivo, divisão para diversidade e inclusão da Vagas.com e Fórum Empresas com Refugiados, que identificou que, das 289 pessoas refugiadas participantes, mais da metade (55,7%) estava desempregada. Em relação à responsabilidade social corporativa, mais de 57% das empresas brasileiras nunca promoveram ações afirmativas para esse grupo. Para ter acesso ao estudo completo,clique aqui.

Na contramão dessa realidade, a Belgo emprega atualmente 21 migrantes em situação de vulnerabilidade ou refúgio do Haiti, Venezuela, Colômbia e Angola, em suas nove unidades no Brasil. Charles Henry Dorvil é um desses profissionais. O haitiano chegou ao Brasil em 2016 e, durante a sua primeira experiência profissional no país, chegou a fazer uma jornada laboral de até 15h diárias, com o descumprimento de férias ou horários de descanso segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

“Na Belgo, é diferente. Trabalho na empresa desde 2022 e no primeiro ano já fui promovido. Tenho escala de trabalho com descanso, folgas definidas e tiro férias. Pude viajar para Caldas Novas (GO) com minha família e já consegui comprar minha casa”, conta. O assistente de Produção define a empresa como sua segunda casa devido ao acolhimento que recebeu desde o início. “Sinto que tenho oportunidades iguais e que não enfrento preconceitos por ser estrangeiro. Gosto de falar que, quando a gente não trabalha, não existe liberdade. Se eu não trabalhar, não tenho direito de escolher. Ter oportunidade de um trabalho digno no país que me recebeu me permite reconstruir a minha história, ter a minha liberdade de volta."

Segundo a gerente de Diversidade, Inclusão e Responsabilidade Social da Belgo Arames, Luciana Macedo, a empresa adota uma política de inclusão desde o processo seletivo, para que esse público se sinta acolhido e em um lugar seguro. “Na Belgo, diversidade de pessoas, inclusão e acolhimento são um valor. Nós sabemos que essas pessoas não tiveram opção ao deixar seus países, por isso, estamos de braços abertos para entender suas necessidades. Incluir pessoas refugiadas significa a chance de conhecer culturas diferentes, alimentar o senso de empatia nas equipes e fomentar a inovação dentro da empresa”, afirma.

A Belgo também oferece acesso gratuito a um curso de português e teste de proficiência no idioma, em parceria com a PUC Minas, e se aproxima de outras organizações como a Acnur e o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados, além de ser signatária do Fórum Empresas com Refugiados. Em parceria com a agência da ONU, por exemplo, distribui um kit de comunicação em português priorizando frases do dia a dia, em situações que envolvem a família e tarefas, como uma ida ao banco. “As pessoas contratadas recebem apoio e ambientação de um líder direto que é uma referência para a sua adaptação e crescimento profissional”, afirma Luciana Macedo.

Sobre a Belgo Arames 

A Belgo Arames é líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação e fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert. A empresa atua nos segmentos de Agronegócios, Cercamentos, Construção Civil, Automotivo, Solda, Aplicações Especiais e Indústria Petrolífera, oferecendo um mix de produtos e serviços que atendem com tecnologia de ponta, confiabilidade e qualidade aos mais diversos perfis de clientes. Foi eleita nos últimos três anos, consecutivamente, pela FIA Employee Experience, como uma das 30 melhores empresas de grande porte para trabalhar no Brasil, com a conquista do prêmio Lugares Incríveis para Trabalhar, da Fundação Instituto de Administração (FIA) e UOL. Também foi reconhecida consecutivamente como uma das melhores empresas de Mecânica e Metalurgia do país pelo Anuário de Época NEGÓCIOS 360°, desenvolvido por Época NEGÓCIOS e Fundação Dom Cabral e é uma das Melhores Empresas para pessoas LGBTI+ trabalharem no Brasil, após entrar no ranking da pesquisa do Programa Global de Equidade no Trabalho da Human Rights Campaign Foundation (HRC), desenvolvida em parceria com o Instituto Mais Diversidade e o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.

Fonte: Assessoria 

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