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Maceió/Al, 09 de junho de 2025

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20/11/2024 às 15:27

A inserção de pretos e pretas no mercado de trabalho ainda é um desafio no Brasil

Viviane Nascimento, supervisora de qualidade Viviane Nascimento, supervisora de qualidade

Passados quase 25 anos do início do século XXI, a inserção de pessoas pretas no mercado de trabalho ainda é incipiente e problemática, principalmente para as mulheres. Os desafios vão da falta de oportunidade para a qualificação profissional à diferença salarial entre os gêneros. Segundo o estudo “Estatísticas do Gênero”, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), ainda que sejam mais da metade das pessoas em idade de trabalhar, a taxa de participação delas na força de trabalho foi de 53,3%, enquanto a dos homens era de 73,2%, o que representa uma diferença de 19,9 pontos percentuais.

Mas, mesmo que lentamente, esse cenário está mudando. De acordo com o censo interno realizado pela AeC, empresa de contact center presente em sete estados do país, 68% dos cerca de 55 mil colaboradores se declaram negros ou pardos e 66% do total são mulheres. A diversidade se apresenta ainda nas declarações de gênero com 28% de integrantes da comunidade LGBTQI+ ou pessoas trans e não binárias. No quesito formação profissional, 41% têm a empresa como primeiro emprego e 67% informaram já ter exercido trabalho informal.

A oportunidade de ter uma carteira assinada e ainda construir um futuro são apontados como os grandes atrativos da atividade. Aos 35 anos de idade, a coordenadora de qualidade Vivianne Tamiris Santos Nascimento não esconde que vive o seu melhor momento profissional. “Tive uma ascensão profissional que, em seis anos trabalhando no comércio, não consegui alcançar. E não foi por deficiência de desempenho já que cheguei a treinar pessoas para o cargo de gerência. E ainda alcancei mais: em seis meses, concluo meu curso superior em Gestão Comercial e sei que a minha trajetória na empresa não termina aqui. Posso e quero chegar a uma posição executiva”, planeja.

A certeza do crescimento profissional vem, é claro, do empenho pessoal de Vivianne e das oportunidades que encontrou na AeC. “Ainda durante o processo seletivo, procurei saber se me seriam dadas oportunidades para crescer e, diante da resposta positiva, investi ainda mais na minha formação”, relata.

Essa preocupação com a progressão na carreira é comprovada por números: em setembro deste ano, um estudo realizado pelo Instituto Ethos denominado “Perfil Social, Racial e de Gênero das 1.100 Maiores Empresas do Brasil e suas Ações Afirmativas 2023-2024” apontou que, apenas 3,4% dos cargos executivos são ocupados por mulheres negras. E nos conselhos de administração, que são responsáveis pelas decisões estratégicas das empresas, essa porcentagem cai para 1,8% de mulheres negras, enquanto 77% são homens brancos.Liderança feminina

Mais uma vez, na contramão dos dados, emerge outra história: a da baiana Denise Rodrigues, de 43 anos, supervisora de facilities na AeC, que comanda uma equipe de 18 pessoas. Ela, que vive em Mossoró (RN) a nove anos com o marido e os quatro filhos, conta que, em vários momentos de sua carreira desistiu de se candidatar a vagas de trabalho por vergonha e ou medo de decepcionar as pessoas. “Via os anúncios e percebia: eles querem mulheres brancas, de cabelo liso. Aqui na AeC, recebi um tratamento diferenciado, sendo possível perceber já na entrevista de admissão a preocupação da empresa com o profissional e suas diferenças. Dentro da minha sala, por exemplo, convivemos homens mulheres, negros, brancos com total harmonia e alegria”, diz, com orgulho.

A diversidade e o respeito à pessoa estão expressos em um dos valores da empresa que diz: “Cada ser é único e especial em nosso ambiente de trabalho. Não distinguimos cor, etnia, gênero ou orientação sexual. O ambiente é livre para cada um agir com naturalidade e expressar o seu eu verdadeiro”.

Sobre a AeC

A AeC está entre as empresas líderes do setor, na entrega de soluções de experiência do cliente e gestão de processos terceirizados. Servindo as principais marcas do mercado nacional, recebeu nos três últimos anos o título de Empresa do Ano de BPO pela conceituada Frost and Sullivan. Líder também nas práticas de ESG, recebe há nove anos consecutivos o título de Melhor Empresa de Serviços pela Época Negócios 360°. Com um olhar inovador, o seu diferencial está no modo como integra o cuidado com as pessoas e aplica tecnologia de ponta em seus processos, como inteligência artificial, robotic process automation, serviços em nuvem e ferramentas de analytics e segurança. Atualmente, a AeC possui 21 unidades distribuídas por 7 estados do país e é certificada pelo instituto Great Place to Work como uma das melhores empresas para trabalhar do País.

Fonte: Assessoria

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